Foto: EFE
A overdose futebolística acabou. Sinceramente, terei dificuldades pra dormir hoje. Colocarei um som de vuvuzela debaixo do travesseiro pra embalar meu precioso sonho.
Ganhou a Copa a equipe que jogou futebol e buscou o gol.
Que segurou os nervos o quanto pode.
Que teve fair play na maioria do jogo.
Que tem um técnico bonachao, parecendo um tio de qualquer um de nós.
E que partiu com tudo pra ganhar no final fugindo da disputa injusta dos penalties.
Van Bohmel deveria sair num camburao do estádio. Dali pra delegacia mais próxima. Interrogatório e inquérito sobre homicídio culposo. Babaca.
Foto: EFE
Iniesta revidou, o juiz viu e amarelou. A Fúria transferiu a pecha para o juiz. Temi pelo pior, mas nada aconteceu. Cantei para o Repórter Truta, que assistia ao jogo do meu lado, que o pequenino espanhol seria decisivo. Nao ganhou o merecido vermelho e marcou o gol do caneco após receber na medida passe de Fábregas.
Foi emocionante ver a entrega do troféu no meio da horda de espanhóis que invadiram os bares ao longo do Reno. Pareciam criancas. Nao acreditavam no que viam. Finalmente disputavam e ganhavam uma final de Copa. E pra tristeza da máquina de dar porrada laranja.
Como dizem os alemaes: A Holanda nunca ganha nada.

E os torcedores do Barcelona disseram ser esse único título que faltava na vasta galeria de troféus do clube. A bagatela de seis titulares jogam lá.
E Paul, o polvo, acertou mais uma. Já foi até convidado pra conhecer a Espanha e desfrutar de sua merecida aposentadoria como octopus-vidente. Agora brinca tranquilo com uma réplica da taca no aquário de Oberhausen. Vou visitar Paul qualquer dia desses.
Foto: Roland Weihrauch / AFP
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