Wednesday, December 18, 2019

Resenha: Fahrenheit 451

Viena (ontem foram 1.200km de volante)

Parece que o Truta aprumou de vez e segue num ritmo de postagens razoável. Eu diria até excepcional se considerarmos o que foi feito aqui em 2019.

Em 1966 "Fahrenheit 451" virou filme nas maos de ninguém menos que François Truffaut. Acho que baixei esse filme uma vez no Cine Torrent, mas nao vi. Preciso resolver isso.

Essa Colecao Folha "Grandes Nomes da Literatura" só tem coisa boa. Esse foi o primeiro que li.

Resenha publicada no Instagram @pedro_livros em 09/01/2018: https://www.instagram.com/p/BdtjPRDlFgE/




"Ray Bradbury (1920-2012) publicou essa distopia, o contrário de utopia, em 1953 refletindo as impressões da época prevendo um futuro sombrio e criticando a influência negativa da TV sobre o interesse por ler livros. Guy Montag é um "bombeiro" cuja função é queimar casas e pessoas que insistem em manter pequenas bibliotecas e alimentar um ato subversivo: ler. As salamandras e os sabujos são apenas ferramentas para atingir a temperatura de queima do papel: 451 F.

Metáforas perfeitas e descrições hiberbolicas das cenas sao frequentes. O volume de informação usado pra banalizar a sociedade tem um único objetivo: exterminar as conversas entre os indivíduos.

Mais um clássico imperdível e cada vez mais atual refletindo nosso tempo individualista onde quase todos inclinam o pescoço solitário reverenciando um smartphone."

O que esse livro fez por mim?! Já conhecia o Bradbury por causa do filme, mas nao tinha lido nada dele. É uma história curta e poderosa que me fez perceber a diferenca de grandes escritores para os medianos. Nao há enchecao de linguica. As cenas sao descritas com precisao e dao fluência aos movimentos que criamos na mente. Uma verdadeira Arte.

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