Wednesday, August 31, 2011

Cine Bresson 8 - Budapest Parade, nas ruas

Düsseldorf (por que Jeff Buckley suicidou-se no Mississipi?!)


Do Rio pra Budapest seguindo o causo que comecou aqui, no metrô húngaro. A cena era realmente muito parecida com o Carnabelô de Beagá. A nao ser pela música eletrônica. E as meninas um tanto quanto desinibidas.




Vários eram os trios elétricos com a combinacao mulher seminua + marmanjo bombado + DJ eletrôniko. Ficamos ali na Praca dos Heróis até ver o enxame seguir pra uma after party num galpao nao muito distante. Como nao tinhamos nada a perder a nao ser alguns Forints, o cascalho húngaro da época já que agora temo EUR, resolvemos conferir. Haroldinho aparece nos instantes finais da parte 2 balancando o esqueleto como se fosse um nativo.




Nao perca as partes 3 e 4. Em breve, num teatro perto da sua casa. Se você perdeu o resto da série ou nao entendeu nada, clique aqui.

Monday, August 29, 2011

Solteiro no Rio de Janeiro

Düsseldorf (vinhos do Douro português sao magníficos)

Por falar em Rio de Janeiro, a internet é mesmo uma maravilha. Em 2004 fizemos uma viagem pra lá, Quinho, Ramiro, Biduzera, Leo Cancado, Hotel e outros. Escrevi um Diário de Viagens e mandei por email pra alguns. Nunca mais achei. Tinha até desistido de procurar. Até que outro dia o Slow, que nunca irá, me mandou por coincidência.

Abaixo segue o relato hilário, sem correcoes, censuras e frescuras, tal e qual foi enviado na época. Eu era solteiro, lembrem-se, e no Rio de Janeiro.

05.03.04, Sexta 
 
Saída de BH às 10:40 rumo ao Fat Boy Slim, Big Beach Brasil, no Aterro do Flamengo. Eu, Ramiro, Marquin e nosso piloto inquieto (Rodrigo) Di Souza zarpamos rumo à Cidade Maravilhosa esperando 500mil pessoas na praia. Queríamos que o Norman Cook (verdadeiro nome do Fat Boy Slim) achasse que o Big Beach Boutique II na praia de Brighton, Inglaterra fora apenas um chá das cinco, uma matinê do 1º Nokia Trends no Rio.

Após a tradicional parada no Roselanches com um Mini Prato pra cada seguimos viagem ouvindo amostras do que estava por vir. Nosso anfitrião Leo Cançado (na verdade o apê é do estagiário dele) já estava estrategicamente posicionado na praia de Ipanema, entre Postos 9 e 10 tomando algumas geladas.

Chegamos, paramos o carro. Marquin e Di Souza bebiam os primeiros goles da primeira cerva. Leo Cançado, Bidu e Piolho já estavam na frente quando alguém gritou:
- Olha o cara ali!!!
- Olha o Fat Boy – falou outro.

Ramiro procurou um gordo na praia, mas quando olhamos era ele em pessoa, Norman Cook atravessando calmamente a Vieira Souto rumo à praia trajando a mesma camisa havaiana azul e branca que o consagrara no DVD de Brighton.

- Tira foto... pega a maquininha Ramiro – eu gritei.

O baixinho tremendo de emoção chama o DJ pra tirar umas chapas. A galera junto. O ego do cara foi na lua. Uns cariocas aproveitaram a chance e também registraram o cara. Passado o susto, ninguém acreditava na coincidência gigante. Não tinhamos nem 5 minutos de Rio e demos de cara com o motivo da viagem, em pessoa e curtindo a cidade.
 
Aproveitamos pra registrar mais momentos únicos, inclusive a caipiroska na casca de abacaxi compartilhada pelo Figuinho. O menino tremia de emoção e susto. Ainda fizemos uma pequena entrevista com o Sr. Cook dando-se por satisfeito do assédio e voltando pro Caesar Park em Ipanema.

O final de semana mal começara, mas já imaginávamos o que viria pela frente. Dali pro apê comunitário do Leo Cançado foi um pulo. Mais umas cervas no Sindicato do Chopp, bandeja de peixe e bolinho de bacalhau, negociações frustadas na compra duma rede cearense, e voltamos pra casa.

Jack Daniel´s + Reb Bull = Alegria Garantida 

Tinha show do D2 e Eletro Samba na Fundição, mas preferimos ir na festa da Nokia na cobertura dum prédio na Praia de Botafogo com vista pros Arcos da Lapa. Alem da balada, era sem ficha. No apê do Warley em Ipanema, a concentração. O comboio carregado de vodka com sucos chegou de assalto ao local. Tinha uns 20 nomes na lista... entraram 50 ou mais. BH invadira o Rio.

Durante a festa, celebridades globais e cariocas dividiram espaço com a minerada insandecida. Dado Dollabella era um deles. Seu clone, Sergin Passarinho tava lá tb. Um amigo nosso quase enlouqueceu com as canetas duma morena carioca. A mulher desorganizou a paisagem da festa. Por onde ia, a machaiada seguia os feromônios da ragazza. A moça quase abalou sólidos relacionamentos... mas valia a pena. O problema de resistir a uma tentação é não ter uma segunda chance. Naquele momento percebi que perdera um amigo solteiro, mas tive a certeza de enxergar um futuro casamento feliz. Da gandaia na cobertura, direto pra praia de Copa ver o sol nascendo. Parecia cenário de filme... o céu tava pegando fogo. Depois da tradicional larica nas padarias com azulejo azul de Copa, selo de qualidade garantida, e de ver uma carioca safada mandando bem no inglês e levando um gringo no bolso, desligamos nossas pernas aguardando o dia Nokia.

06.03.04, Sábado

Musas de Ipanema e Arpoador 

Cochilamos de 7 às 11. Eu, Ramiro e Othon Gervásio botamos sunga e seguimos um quarteirão dando de cara com o Atlântico. Tava sem sol... meio nublado, mas foi só pisar na areia que o astro Rei deu as caras. Depois de molhar as canelas e salgar o corpo com os coliformes de Copa, adquirimos uma Skol Beth, na barraca da mesmo e depois tomamos uma dose de Refresca Cuca, um chuveirinho anti-calor que pode ser aplicado até com roupa. Othon desistiu de nos acompanhar... Mandela dera sinal. Pior pra ele, perdeu o melhor do dia. Seguimos pelo início da Atlântica passando pelo Bingo Arpoador, jogando conversa fora com Ramiro me falando dum caldo de feijão tomado na última estada no Rio depois do Carnaval. Ligamos o radar atrás dum buteco carioca tradicional e vimos o Beth Bar. Na volta da praia ele não escaparia.

Caminhando pela rua, entramos no APA Arpoador, a Área de Proteção Ambiental do local onde os caras que faziam arpão ficavam pescando... daí o nome. Caminhando mais um pouco, vimos o Expeto na varanda do apê da namorada do Cibinha. Prometemos voltar. Avistamos a 1ª musa, sentadinha, bem quieta numa canga verde, bikininho branco, pele morena, cabelos castanhos e aqueles peitinhos que cabem na palma da mão. Paramos ao lado, olhamos pro mar... rabo de olho na gata.

Comentário do Figuinho: - Que gata em Pedrinho... descobrimos a nova Garota de Ipanema hein Titio!!!

Andamos mais um pouco e fomos salgar o chassi de novo justo entre as placas de “Perigo – Correnteza Forte”. Alguns caldos depois, voltamos caminhando, apreciando a Cidade Maravilhosa, olhando pra Pedra da Gávea, início da Vieira Souto e as pedras do Arpoador. Uma bundinha empinada nos atrasou mais um pouco. Daquelas sem nenhum berne, nenhum carrapato e nenhum pingo de solda. Apareceu boi na linha (o namorado da gata tava no mar e apareceu) e falei: - Vamo picar mula, primo?!

Já quase saindo da praia, chegando na calçada subindo pelos mesmos sacos de areia que serviam de escada, avistei duas beringelas brilhando no sol. Era o par de nádegas formando a bunda perfeita duma crioula sozinha tomando sol. O bikini amarelo só realçava aquele espetáculo da natureza exuberante do Rio. Um vendedor de água tava babando e esticava conversa só pra guardar o corpo dela na memória pra relembrar depois em casa. Demos a volta e o gringo proprietário da negona apareceu. Concluímos que parecia ser mulher de ficha e muito bem paga. Passamos perto apreciando aquele par único de coxas, daqueles que saem 1 em 1 milhão de cada fornada juntando com a buzanfa perfeita. Próxima parada: Beth Bar.

Peito de Frango e uma do C... da Foca 

No Beth Bar, daqueles butecos tradicionais de balcão em “L” onde se bebe e proseia em pé, tinha um típico carioca comendo um franguinho ensopado. Pedimos uma ampola gelada e sugestão de petiscos. O cara já deu o toque: ”- Depois do frango vou comer uns pastéis. Faço assim sempre, mas o contrário também dá certo.”

Mandamos o peito de frango pro pé junto com o pãozinho, mais umas geladas e uma pimentinha brava que fez o Baixinho quase engasgar. Os pastéis vieram pra completar o quase-almoço. Um carioca meio gringo depois de apresentações mútuas falava que BH ta ficando igual ao Rio em violência. Concordamos, mas dissemos ainda ser uma cidade tranqüila de se viver. O cara parecia ser um garanhão, ou pelo menos tentava passar a imagem. Desaconselhou petecas raspadas... preferia as cabeludas mesmo, com mais aroma e sabor. As carecas deixam a boca vermelha e arranham dizia a figuraça de lenço na cabeça e cheio de lábia. Chegou um casal amigo dele e o cara caiu matando na mulher do amigo servindo bebida, pegando tira-gosto, guardanapo, palito... era só sorrisos pra morena.

Figuinho fora reconhecido mais uma vez nas ruas do Rio por um amigo. Papeamos, terminamos o franguinho e passamos a régua na conta. Despedimos de outros novos amigos prometendo voltar e seguimos rumo ao apê comunitário na Av. Nsa. Sra. de Copacabana, 1267 em frente ao Banco do Brasil.

Passando de novo pela praia vimos a estátua do Drummond em frente a rua onde ele morava. Um mendigo nos viu. Abraçou e beijou o poeta. Tentou arrancar-lhe a cabeça dizendo que tentara outras vezes sem sucesso. Rachamos de rir, o cara ganhou um troco e ficou feliz com os mineiros, como sempre. Um lambe-lambe moderno passava pelo local e enxergou a oportunidade. Munido duma Polaroid com foto a $15 sugeriu a chapa. Fizemos a mesma pose do poeta de Itabira, negociada a $10. Ramiro deu $5 e eu $10. Pegamos a foto e qdo perguntei: “- Cadê meus $5?!”, ele falou: “- Eu dei $5 tb!!!” Ou seja, era $10, mas pagamos $15... pro Drummond em Copa foi até barato. Aquela foto não tem preço. Imaginei a galera que ainda morgava no apê e pensei: “- Nós é que sabemos aproveitar cada momento da vida.”

A Flavinha do Marquin apareceu. Não agüentou a pressão, pulou num balaio sábado a noite com retorno previsto pra domingo. O amor é lindo mesmo. Depois de tirar o sal do corpo, nova rodada etílica de suco de laranja com vodka e a Super Cuba Libre em copo cortado de garrafa d´água de litro e meio.

Rolou a primeira camisa do Camarote Nokia Trends e fomos buscar. Marquin impaciente pediu pra andar rápido. No caminho Ramiro tentou ficar mais forte fazendo barras nos balanços do Arpoador. Entramos no palacete do Arpoador, residência da namorada do Cibinha. Parecia pequeno por fora, mas lá dentro precisava de mapa pra não perder. A vista pra praia do Arpoador era só um dos atrativos. Cascamos fora de volta pro apê do Leo Cançado. Chegando lá a notícia de que mais uma camisa do Camarote tava na mão. Marquin e Flavinha não agüentaram e desceram pra esperar o Bolinha. Eu, Ramiro, Di Souza e Mari Pimenta tentamos pegar uns 6 taxis até conseguirmos alguém pra nos levar a um restaurante do Leblon pra pegar minha camisa. O taxista gente fina contava histórias do Rio e falava da localização. A Super Cuba era bebida com prazer. Mais um curta metragem foi rodado no caminho ao som dum forrózinho fuleiro que o Ramiro disse ser música sertaneja...

Nao sei por que, mas parei de escrever. Me lembro que o show foi maluco demais, teve uma after party e tudo mais. O domingo amanheceu amassado pra todo mundo. Na volta, paramos no Alemao depois da subida de Petrópolis e o resto virou História. 

ps. Tinha a foto com o Drummond guardada em algum lugar...

Dica do Dia

Düsseldorf (Ela tá em Berlin...)

A de hoje foi enviada pelo Cid que, além de fanático pelo Lula e Dilma, também entende um pouco de aviao e energia elétrica. E gosta de vale-tudo.

Um giro de 360° pelo Cristo sob vários ângulos: ombro direito, esquerdo, cabeca e por aí vai. Trabalho fantástico do fotógrafo Marco Velasquez e equipe.

O Redentor sempre fascinou. Pela religiao. Pela dificuldade na construcao. Pelo significado histórico e turístico. Pela beleza única da vista carioca.

Acho que já contei aqui uma vez sobre o dia em que dormi aos pés dele. Se já contei, conto de novo. Alberto, Franja e eu voltávamos da balada quando resolvemos parar numa padaria em Copacabana. Após alguns mistos no pao francês e vitaminas anti-ressaca um de nós falou: vamo pro Cristo?! Pulamos no carro, um Celta azul dos primeiros que saiu, e lá fomos nós. Ao som da brisa matinal e das pancadas da cabeca do Franjinha no vidro, já no décimo sono, Albertiones e eu chegamos no portao de entrada. Era 6 e meia da matina e as visitas comecariam apenas às 8 e meia. Negociamos com o guarda, que viu dois distintos jovens nada bêbados e com cara de cachorro sem dono, e acabamos entrando.

Outro carro já tinha passado e lá em cima, apenas um Santana vinho e o Celtinha ocupavam as vagas mais altas das ruas do Rio de Janeiro. O céu alaranjado, vermelho e amarelo era só mais um componente na vista espetacular. Ficamos tentando descobrir o nome das ruas de Botafogo e dos outros bairros e o que as pessoas faziam no momento. Nas favelas, apartamentos, calcadas, bares ainda abertos, padarias já funcionando. Uns poucos aposentados entao acordados na fissura de comprar O Globo e fazer a caminhada dominical na praia. Outros jovens e uns nem tanto matando a ressaca pela raiz nas lanchonetes. Barcos distantes, às vezes apenas pontos de luz. Transatlânticos e pescadores. Todos dividindo o mesmo balanco das águas. Um mergulho ou outro no mar renovado pela noite.

A gente ali, apenas vivendo. E o Franja babando no carro e se tornando o único cara da face da Terra que já foi ao Corcovado e nao viu o Cristo.

A trupe de paulistas do Santana foi embora. Nao trocamos uma palavra sequer. Aliás, ninguém falou nada. O cansaco bateu. O céu comecou a azular. Os bracos abertos pareciam aconchegantes o suficiente para uma soneca. Alberto, antes de encostar a cabeca no chao, já roncava em alto e bom som. Imaginei o Redentor levando o indicador no meio da boca pedindo silêncio. Deitei também. E dormi.

Acordamos lá pelas 9h da manha com o som dos passos apressados. Turistas desesperados pela chapa perfeita. Pela foto exclusiva, sem "estranhos" ao redor. E nós, apenas bocejando e pensando no que havíamos visto, levantamos, sacudimos a poeira imaginária e seguimos em direcao ao carro.

A volta em silêncio, a nao ser pelas cabecadas no vidro que chegou trincado na Barra, parecia eterna. Os dois ficaram no carro em plena manha do verao de 2003 após uma noite no Rock in Rio. Sol quase a pino. Subi. Vi um colchao esticado, roupa de cama limpinha e o ar ligado. Antes de encostar no travesseiro já estava sonhando. Paisagem perfeita.

Saturday, August 27, 2011

Radio Truta

Düsseldorf (Alt Bier, a melhor do Mundo!)

As expressoes da menininha mexicana, Alexa Narvaez, sao demais. Ela fica ansiosa pra poder soltar a voz, chega a colocar as maozinhas no rosto quando canta. A música já é boa e essa versao me ajudou a entender melhor a letra do que o original cantado pela gordinha linda, Adele.

Parabéns ao pai também.

Tuesday, August 23, 2011

Enquanto isso, em NYC...

Düsseldorf (parecendo casa abandonada)

... uma fotógrafa inteligente, corajosa, destemida e que deveria ser seguida por seus pares resolveu inovar. Tirou fotos de si mesmo em New York e publicou na internet. Vi no caralivro do Don Gomes, que além de gostar de Lada é tarado profissional.

E daí?! Bom, ela tá pelada...



ps. Nao, nao peguei um foguete pra Plutao. Ainda estou aqui. E pra dizer boa noite.

Saturday, August 13, 2011

Sertões 2011 - Etapa 2

Düsseldorf (churrasquinho no Alfredo logo mais)

Quinta-feira, 11 de agosto – 2ª etapa
Pirenópolis/GO a Porangatu/GO
Deslocamentos – 294km
Trechos cronometrados – 290 km 

Fui olhar o correio hoje cedo e percebi um envelope pardo. Nele uma carta datilografada e uma foto polaroid. Nosso Repórter Lampiao ataca novamente de maneira peculiar para nos informar sobre o andamento da batalha:




Missão cumprida parte 2

Dia muito difícil que superamos sem prejuízos ao nosso carro que já esta revisado e pronto para largada.

Especial longa, com 292 km, com muitas pedras , alguns trechos de alta, uma serra extremamente sinuosa e muita poeira...

Alem dos radares que nos pegaram mais uma vez, nos tirando o segundo lugar da categoria e nos colocando em quarto...

O rally só esta começando e ainda temos 8 especiais para dar trabalho. Estão dizendo por aí que os 285 km de trecho cronometrado de amanhã serão ainda piores que os de hoje. Mas vamos deixar para amanha.

Quanto a equipe, Bartolomeu bateu em uma cerca perdendo o radiador e o Fábio saiu em uma curva batendo em uma pedra. Ambos forfetaram mas a equipe esta trabalhando pesado para coloca-los no grid da terceira etapa.

Foto: Alex Rayol

Film erzählt Musik 2011

Düsseldorf (Filme conta Música)

A Guéia me mandou o flyer do festival que acontece entre 30/09 e 02/10 em Köln (Colônia). Show da Elza Soares na Europa nao é pra qualquer um. O festival veio mais compacto esse ano, mas qualidade é sempre melhor do que quantidade.

Me lembro do show do Simoninha e Max de Castro no festival em 2009. Os caras sao gente finíssima, tocaram muito e depois vieram conversar com a galera na maior simplicidade. Um tal Jairzinho assistia a tudo até ser chamado para uma canja. Depois do show, ficou posando de popstar, dando uma de gostosao da bala Chita. Até que Ela chegou no ouvido dele e perguntou: por que você nao tocou Meu Ursinho Pimpao?! Ele olhou puto da Vida, indignado mesmo, e saiu fora. Ela ficou gargalhando e olhando.

Quem mora por essas bandas nao pode perder. Clique no flyer pra ampliar.


Sertoes 2011 - Etapa 1

Düsseldorf (Ela quer correr...)

Quarta-feira, 10 de agosto – 1ª etapa
Goiânia/GO a Pirenópolis/GO
Deslocamentos – 153km
Trechos cronometrados – 83km
Revivendo nosso Repórter Truta, só que agora nos sertao brasileiro, recebo telex do mais novo colaborador do Truta: o Repórter Lampiao, vulgo Leo Kroc or Die.

Em sua segunda participacao no mais importante rally do país com a Lana Racing e o piloto Marco Túlio Lana, Leo, o navegador, manda suas impressoes após o término da primeira etapa, dia 10/08, quarta-feira:

Missão 1 cumprida

Especial duríssima, com muitos trechos de trial , muita pedra, erosões e trechos de baixa. Na segunda metade a especial ficou mais rápida e conseguimos percorrer os 89 km sem comprometer o equipamento.

Finalizamos a etapa em terceiro na categoria.

Como equipe também tivemos sucesso na primeira etapa, os outros dois carros também chegaram inteiros e o pessoal da mecânica já esta revisando os carros.

Amanha o rally segue para Porangatu.

Friday, August 12, 2011

Bati Gol

Düsseldorf (usando e abusando do Você Tubo...)

Acho que vi uma notícia no UOL falando que Gabriel Batistuta, ex-atacante da selecao argentina, Fiorentina e Roma, está com sérios problemas no joelho, ou rodilhas, em espanhol.

Como quem procura acha, vi os 20 melhores gols de sua carreira. O nr. 1 é de fato o mais bonito, difícil de ser feito e nao é pra qualquer atacante.

Bati Gol, como era carinhosamente chamado, era daqueles atacantes matadores. Bobeou, dancou. Tinha potente chute de direita, cabeceava com perfeicao e quase todo jogo guardava o dele. Tem um, acho que o nr. 5, onde ele recebe um passe do Edmundo. Sim, o Animal. Dá um toque sutil por cima do goleiro, de fora da área, e sai pro abraco.

Aumente o som, já que a "eletronika" do Armin van Buuren casou perfeitamente com as imagens.

Thursday, August 11, 2011

Seis semanas comendo

Düsseldorf (viraria um balao fácil, fácil)

Edicao muito bem feita. Comidas idem. Mas senti falta de um franguinho ao molhor pardo. Ou de um pao de queijo, caldo de feijao, canjiquinha...

Seis semanas aprendendo

Düsseldorf (verao com chuva, casamento de viúva)

Na verdade o post abaixo é apenas um terco da estória. Vi no don Gomes que sao três videos e que durante a viagem de 6 semanas eles percorreram 11 países, pegando 38 voos, usando duas câmeras de vídeo. A missão era produzir filminhos de um minuto cada contando a viagem. O foco foi em três assuntos: mover, aprender e comer.

Fantástico!

Seis semanas em um minuto

Düsseldorf (sopa com cerva é bom)

Boa noite macacada! Dizem que a STA mandou 3 malandros para uma volta ao Mundo em um mês e meio. Condensaram tudo em 60 segundos e o resultado virou a propaganda abaixo. Essa turma da publicidade às vezes acerta na mosca.

Me lembrou Where the Hell is Matt?!

A dica foi da Manu, que daqui a alguns dias será a mamae do Tiago.

Wednesday, August 10, 2011

Cine Bresson 7 - Budapest Parade, o início

Düsseldorf (larguei em antepenúltimo, cheguei em terceiro... eram 15)

Quando: 28/08/2004, sábado
Onde: dentro do metrô em Budapest
Quem: Haroldo e eu
Por que: indo pra Budapest Parade


Onde exatamente você estava no dia no fatídico sábado em 28 de Agosto de 2004?! Depois de comemorar na sexta no chelsea com os hermanos, meu mestre e tutor Haroldinho e eu rumamos pra capital húngara.

A Budapest Parade é uma espécie de CarnaBelô com música eletrônica. Parecido com a I Love Techno que conferi na Bélgica em 2003 quando virei traficante por um dia. Isso é uma outra longa estória... só que ao invés de acontecer dentro de galpoes organizados era tudo no meio da rua mesmo. Depois da passeata dos trios pelas principais ruas da cidade, a turma toda seguia pras after parties até o dia seguinte. Como ilustres visitantes, resolvemos nao quebrar o protocolo.

A cena abaixo mostra a matilha enlatada dentro do metrô rumo à Hősök tere, ou Praca dos Heróis em húngaro.

Aliás, essa língua é do capeta. Literalmente. Dizem que só o finlandês se aproxima das insanidades pronunciadas por essa turma pacata de homens cachaceiros e mulheres estonteantes. E ninguém fala inglês ali. As estacoes sao pessimamente sinalizadas, entao é tudo na base da mímica. Confia-se que o local fala a verdade e a banda segue.

ps. li o livro do Chico Buarque com o mesmo nome da capitar magyar. Recomendo a leitura.

Sertoes 2011 - Começou

Düsseldorf (longa é a noite...)

Meu amigo imortal Kroc or Die participa pela segunda vez dos Sertoes. É o navegador de Marco Túlio Lana da Lana Racing. Piloto experimentado com várias participacoes na prova mais tradicional do off-road nacional.

E o Truta recebe em tempo real relato fresquinho da prova. Que me fez lembrar o intrépido Repórter Truta durante a Copa 2010.

O Prólogo acabou. Vamos aos fatos e a foto (isso dava um bom nome de revista...):

Começou !!!

Segue a nossa primeira foto no Sertoes 2011.

Com objetivo de arriscar o mínimo possível no inicio do rally, cumprimos os 2100 metros sem complicações

Amanhã é que realmente começa a prova.

Partiremos para os 89 km de especial para Pirinopolis, primeira das 10 especiais e o inicio dos mais de 4000 km a serem percorridos.

Foto: Alex Rayol


Tuesday, August 09, 2011

Hoje tem Festa no Céu (e na Terra também)

Hilden (nada como um dia depois do outro)

Hoje Guidao faria 70 anos se ainda passeasse pela Terra com sua calma e sabedoria. Tem festa no céu com certeza. Ele vai se juntar ao tio Wagner, um de cada lado da Dona Ermíla, minha vó. Se derem sorte ainda trombam com Tonico Sapeca pra fuzarca ficar maior ainda.

Meu irmao Murgas e seu ótimo blog também fazem anos, 34, seguindo firme em sua revolucao interna. Mudar nao é fácil, nunca foi. Ele achou que fosse ficar sem companheiro de aniversário, mas eis que ontem de manha, 8 de agosto de 2011, nasce Bruna trazendo alegria, felicidade, renovacao e paz para todos nós.

Parabéns mamae Helena, papai Leocádio e Marinoca. A família agradece mais uma vez por essa bencao.

Comemorem esse dia, aliás TODOS os dias, por que só se vive uma vez.

Friday, August 05, 2011

Radio Truta Especial - Foo Fighters

Düsseldorf (baixe o álbum agora)

Prezado leitor do Truta, você já ouviu o último álbum do Foo Fighters?! Se chama Wasting Light, lancado esse ano. E talvez seja o melhor de todos em 2011.

Como disse meu CUnhado Leopoldo Magnífico, profundo conhecedor de rock n' roll e guitarrista genial, o som parece ter chassis de Motorhead e motor dos Beatles.

O video mostra a gravacao ao vivo em estúdio de todas as faixas, na ordem do álbum, que passou em 3D no cinema.

Os caras estao em turnê pela Europa, mas tá tudo esgotado. Minha esperanca é de que voltem ano que vem.

Aumente o som e incomode o vizinho!

Thursday, August 04, 2011

Os Velhos Tempos da Formula 1 (1)

Düsseldorf (nao volta nunca mais...)

Sempre defendo a teoria de que o Mundo e nossas sociedades atuais só pioram. A série de fotos que se inicia agora só comprova a idéia.

A fase romântica da Fórmula 1 andava de vento em popa. Em 1971 o circuito de Montjuic em Barcelona era povoado pelas Ferraris de Jacky Ickx, Mario Andretti e do suíco Clay Regazonni. Sim, os vermelhos corriam com três carros. Tyrrell e March também.

Nada de capas protegendo os bólidos. Cobertores elétricos sobre os pneus?! Luxo puro, coisa de fresco. Mecânicos sujavam as maos de graxa. Pilotos fumavam e bebiam nos trailers improvisados. Os motorhomes vieram muito depois. Hoje em dia sao verdadeiros castelos high-tech com uma escuderia querendo aparecer mais que a outra.

Essa foto faz parte de um email que anda circulando ultimamente. Algumas sao montagens, como a mostrada neste post no blog do Fábio Seixas. Mas de qualquer forma, mostram o espírito de uma época onde se via muito mais adrenalina, coragem e emocao nas pistas do que hoje em dia. E a qualidade dos pilotos era assombrosa.

Fotos Históricas 3

Düsseldorf (Bruninha vem aí!)

Continuando a série que já conta com dois episódios, vamos agora com cenas nacionais. Cariocas, para ser mais exato.

Quem se acostumou com a imagem do Cristo no Corcovado vai achar que é mentira. Ou Photoshop. Mas o morro já existia bem antes da estátua, presenteada pelos franceses.

E lá do alto um simpático mirante devia ser palco de saraus, encontros fortuitos, suicídios à moda antiga e negociatas escusas.