Beaga (seria o irmao do Grigio Amarelo?!)
Continuando a saga dos videos no Voce Tubo o Truta orgulhosamente apresenta... nao, sou fan do Rappa e tambem acho o Falcao feio de dar do, mas um pegador de primeira, so que o assunto eh feira mesmo. E das boas, no Rio de Janeiro.
Como a propria descricao do curta diz "Eh um documentário de Hugo Moss sobre hilária manifestação carioca cultural-gastronômico-confraternal, com o saudoso sambista Moacyr Luz e participações especiais de Chico Caruso, Lan, Antônio Pedro, Regina Braga e outros."
O pequeno filme comeca despretencioso, como quem nao quer nada, mas aos poucos vai te envolvendo pela espontaneidade, autenticidade e Vida cotidiana tao proximas. A descontracao dos amigos se encontrando, muitos frequentes e figurinhas carimbadas presentes todos os sabados, outros raros, mas insubstituiveis. A coisa vai crescendo, mais gente chegando e vemos uma confraternizacao de pessoas que querem apenas estar juntas, comendo e bebendo do melhor, sem pensar nas roupas que vestem, o quanto ganham, com que carro chegaram, pra onde foram nas ultimas ferias. Sao o que sao, autenticos, amigos, humanos e companheiros. Consideram aquele momento na confraria como algo sagrado e inabalavel. Eh assim que deve ser mesmo!
Me deu vontade de comer uns cascudos fritos e uma cerva gelada na antiga feira hippie de BH que comecou na Praca da Liberdade e hoje acontece aos domingos na Afonso Pena em frente ao Parque Municipal. Encontra-se de tudo ali pra comprar. Desde artesanato de artistas amadores e semi-famosos passando por roupas, sapatos, artigos de casa e cozinha e as mais maravilhosas comidas de Minas. E de quando em vez se tromba com um amigo. Quando acontece, as mulheres saem batendo perna e os homens ficam quietos bebendo o liquido amarelo e sagrado, purificador da alma e eliminador de stress.
Me lembrei do Naschmarkt em Vienna e da Karlsplatz em Dusseldorf, mas nao chegam nem aos pes em autenticidade e divertimento. Dizem que o mercadao das pulgas El Rastro em Madrid eh imperdivel, sempre aos domingos. Estive la algumas vezes, mas nao o conheci. Ainda irei, mas o Slow jamais ira. Sobre o Slow, vulgo Bruno Garcia, um dia falaremos mais dessa figura unica e folclorica que tenho o privilegio de chamar de amigo.
ps. assisti ao curta pela primeira vez na casa do Thomas Schoenauer, artista e escultor alemao consagrado de quem falo mais qualquer dia desses. Ele cria esculturas com aco conferindo formas unicas, leveza, beleza e flexibilidade ao material em diversas formas, retagulares, esferas com pintura escorrendo de baixo pra cima, pinturas acrilicas que se parecem deltas de rios ou fotos de satelite, so mesmo vendo pra entender.
Sao tres partes, mas valem cada segundo.
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