Sunday, January 29, 2012

Viva eu, viva tudo, viva o Chico Barrigudo!!!

Düsseldorf (3.8 acelerando na banguela)

Hoje é um dia como qualquer outro, exceto pra mim e para o baixinho Romário. Aliás, nao só nós dois, mas uma pancada de outros terráqueos. Me lembrei de Spectraman ao escrever essa palavra. Infância boa tive eu.

Entre eles, o rei Cristiano VII da Dinamarca. Uma homenagem ao meu amigo Lua. Tom Selleck, sua Ferrari e o bigode. Jody Scheckter, o sulafricano campeao de F1 em 1979, o último da Ferrari antes da Era Schumacher. E também a negona motivadora Oprah Winfrey. Tássia Camargo, lembram dela?! Aquela baixinha bonitinha atriz da Globo nos anos 80. Putz, o bandidao Marcos Valério também assopra velinhas hoje. E Athina Onassis, aquela pé rapada que vende o almoco pra comprar a janta em alguma praia lotada de Korfu.

O rei Cristiano IX da Dinamarca morreu neste dia em 1906. Hoje com certeza é feriado em Kopenhagen. Além dele, exatos 3 anos atrás morria Héli Gracie, o pai do Jiu Jitsu.

Já me deram parabéns por email o Miles & More (Lufthansa), Flying Blue (Air France), o Groupon, UOL, Google, Friends of Laphroig, Eventim (site de ingressos alemao) e o Genoom.

Pelo Facebook, contei mais de 60 mensagens. Vários emails, alguns telefonemas e um amigo brazuca de Berlin, o Rodrigao, passou por aqui hoje com a namorada pra tomar uma champa original e comemorar. Teve bom demais.

Nada de festas esse ano. Apenas a satisfacao de saber que sou querido por tantas pessoas, famílias e amigos de diferentes trupes e lugares.

Obrigado pela Vida que tenho! Pela minha família, por ser como sou e por viver ao lado dEla, meu maior presente!

Wednesday, January 25, 2012

Neue Impressoes - Crônicas do cotidiano (1) - Parte 2

Hilden (o Amor é lindo e louco)

Quem nao sabia da contracao bombástica do nosso novo colunista, Marcelo Theo?! Agora tem uma boa chance de conferir a razao de tanto investimento literário. A primeira parte das Neue Impressoes - Crônicas do cotidiano (1)" está aqui. Leia antes de conferir o relato abaixo.

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Crônicas de um Casamento - Parte 2
Marcelo Theo

(Baseado nos Relatos do Casamento de um Primo... todas as identidades foram preservadas

Anunciei o fato a alguns amigos, e esses me ajudaram a tecer a teia. Talvez no dia 30 de junho teríamos uma festa, ou fôssemos padrinhos de casamento de um casal amigo. O certo é que ela deveria estar vestida de acordo com a celebração: e isso queria dizer salão, unhas, cabelo, maquiagem, roupa de noiva, etc.

Um dia, em casa, sou questionado “sem muita importância” sobre minha decisão de firmar o tal papel. Naquela altura do campeonato, deveria estar trabalhando a relação para ficarmos alguns meses separados. Isso queria dizer que não poderia deixá-la um mês inteiro chupando dedo, sem falar nada do nosso casamento. Havia recebido o convite da Madrinha para passar a lua-de-mel no Rio, gostaria de despedir dos amigos e familiares e... por que celebração de despedida é permitido e festa de casamento não? Além do mais, se todos recebem presentes, por que não eu? Portanto, interessante seria deixar a noiva a par de certas informações para que também participasse de parte das decisões de seu próprio casamento.

“Ok, vamos casar, talvez no fim de julho. Não vamos falar de data, por enquanto”. Com uma boa isca qualquer peixe morde o anzol. A mulher relaxada realmente fala, às vezes exageradamente. Naquela ocasião me revelou ela o sonho de fazer algumas fotos. Consenti, desde que não me envolvesse na busca nem nas decisões sobre as mesmas. Algumas horas depois, já sozinho em casa, percebi que tinha achado o remédio para a minha enfermidade. Liguei para meu grande amigo “O Fotógrafo” e lhe informei a respeito de uma certa sessão de fotos no dia 30 de junho. Mesmo estragando a surpresa que faria a mim de presente de casamento, ele achou a idéia excelente. Ficamos de acertar os detalhes em uma conversa de bar. O certo é que a dona da história ligaria sem saber de muita coisa. Certamente fiz questão de enfatizar a ela quem seria o fotógrafo. Não restava dúvidas.

A citada conversa de bar ocorreu num fim de semana, informalmente, em meados do mês de junho. Foi lá que o plano ganhou forma e corpo e os detalhes foram acertados. Com o passar dos dias e das semanas, me vi obrigado a compartilhar vontades, desejos e, claro, a data do meritíssimo. Era inevitável, a noiva já havia recebido uma ligação para oferecer-nos convites de casamento, além de inocentes congratulações pelo acontecido. A verdade é que as famílias já nos haviam casado, faltando só avisar-nos. Aproveitei a deixa de um amigo que havia dito que o casamento já tinha sido marcado e “só a noiva não sabia”. Naquela conversa, em tom de brincadeira, saiu a data do “Dia Fora do Tempo”. Pesquisei na Internet aquela data significativa para os Mayas: 25 de julho. Era perfeito, “casaríamos” no “Dia Fora do Tempo”. Restava só aguardar que o tempo parasse para a comunhão. Esperaríamos.

Certo dia, em uma data qualquer, que por ventura era o dia dos namorados, me encontrei com trinta minutos livres, antes de um encontro com a prometida. Liguei para a sogra para informar-lhe a data do casamento: no final de julho, dois dias antes de minha partida. Disse-me ela que algumas correspondências e telefonemas haviam chegado às mãos e aos ouvidos da filha com ofertas de lua-de-mel, igreja, entre outros “fruc-frucs” que rondam os casamentos de hoje. Algo como um circo, teatro ou atração com entrada paga e cobertura de imprensa. Estava desconfiada já, a garota, de que os documentos corriam no cartório. A reação foi imediata. Revelar-lhe-ia a data dos 25, confirmando a entrada dos papéis.

Imediatamente fui a uma livraria e gastei meu tempo encontrando um cartão adequado para a ocasião. Depois de muita procura, bingo. Duas curtas frases foram suficientes para fazê-la pensar que tudo aquilo estava planejado e que deveras nos casaríamos no mês sete.

Nos dias que antecederam a sessão de fotos, mostrei-me muito disposto e interessado até demais. Entretanto, a emoção obscura a visão e não levantei suspeita: vestiríamos como noivos. Ela já havia tido uma sessão de fotos ao ar livre. Naquela ocasião, as fotos seriam em estúdio fechado, com uma dita luz especial, especialmente para a ocasião. Saímos para comprar as roupas e conversar sobre a sessão. Colhi todas as informações que um bom agente secreto precisaria e fui costurando a colcha com os retalhos que iam surgindo.

Linha direta com o homem da câmera e acertamos o maquiador, as novas desculpas, entre outros assuntos. Com as “sogras-mães” os detalhes das roupas, o buquê. De volta com o homem-foto o acerto do local, a hora, quem e como. Assim foram os últimos dias antes da data, agitados.

Dois dias antes do casório, fomos eu e ela a um Shopping Center escolher uma camisa para mim. Em uma loja masculina, percebi uma mulher me olhando de maneira diferente, mais do que o normal. Não dou atenção, continuo na minha. Não se dando por satisfeita ela busca um novo cruze de olhares. Na primeira oportunidade ela proclama a independência em um brado “EU TE VI NO CARTÕRIO HOJE, MARCANDO CASAMENTO”. O primeiro pensamento é um “não acredito”, mas a calma e o controle não me escapam. “Deve ter sido meu irmão gêmeo ou sósia, tenho alguns por aí”, disse assertivamente. Ela titubeou e balbuciou mais algumas palavras de dúvida. Retirei-me ao provador. De lá, ouço murmúrios de que eu estava pela manhã em dito lugar. Enquanto eu ria, a deflagradora conversava com a noiva, revelando-lhe detalhes da minha presença matinal ao local do matrimônio: uma conversa no telefone à procura de dados dos documentos das testemunhas, meu cabelo, a confirmação da data, entre outros fatos. Não tive como omitir ou mentir naquele dia. Após a segunda cutucada da namorada não contive a risada. Foi realmente hilário e riríamos da situação até o dia seguinte. Disse-lhe que sim, que havia estado no cartório e que havia finalmente confirmado a data: 25 de julho. Quanto à história do cartão com “a data já confirmada” aleguei que gostaria que fosse aquele dia, e que naquele momento estava certo. O que parecia ruim, à primeira vista, ajudou a dar tempero à novela.

Obviamente o dia e noite anterior foram de ajuste de detalhes, como em qualquer projeto. Ficaram acertados detalhes e incumbências. Colhemos, eu e minha mãe, um buquê de Ipê roxo na noite anterior e, assim, ele estaria bonito na manhã seguinte. Ele serviria para as fotos, já que a noiva não desejava se casar com ele.

Na manhã seguinte ela foi à casa do maquiador, quem já estava devidamente instruído no tipo de maquiagem a ser usada. De lá, seguiria com o fotógrafo a um apart hotel de um amigo, suposto local das fotos. Por “coincidência” o apart se localiza no edifício acima do cartório. Da casa do maquiador ela me ligou, pedindo que levasse seus sapatos e penduricalhos ao local do encontro: o hotel. Minha mãe se dispôs, realizou a tarefa e chegou antes de mim ao lugar do acontecimento.

No telefone com o “homem-foto”, íamos acertando a navegação. Um erro de comunicação nos colocou em dois estacionamentos distintos. Liguei para meu pai e pedi a ele que me trouxesse os brincos e os sapatos da noiva. Na última manobra antes dos finalmente, a prometida viu o sogro e a sogra dentro do estacionamento e desconfiou de nova armação. Ela se encontrava já vestida para uma “sessão de fotos urbanas”, como lhe havia dito o fotógrafo, e só lhe faltavam o sapato e os penduricalhos. Desconfiada, ela pressionou meu amigo e, claro, ele negou veementemente. A noiva se recusou a sair dali daquele jeito, cheirava falcatrua. Foi em meio àquele momento que cheguei sorridente, como se nada estivesse ocorrendo. “SE TIVER OUTRA SURPRESA ME FALA AGORA VOCÊ SABE QUE EU NÃO GOSTO DISSO (BLÁ BLÁ BLÁ)” disse ela, enfezada e em alto e bom tom. “Anda rápido que o juiz já está esperando a gente pra casar”, respondi. Primeiro ela não entendeu e deixou escapar um “como assim?”. Quando a ficha caiu, a fúria possuiu seus sentidos e ela “soltou os cachorros”. Confesso que fiquei meio sem graça, também meu amigo, e fomos tentando domesticar a fera, para que, pelo menos, o tiro não saísse totalmente pela “nossa” culatra. Com algumas respirações ela conseguiu estar de volta ao controle das suas emoções e, uma vez controlada, escolheu estar brava. Mais um pouco de conversinha e conseguimos que ela se sentisse um pouco melhor. Já daria para fingir um sorriso. Caminhamos.

Na porta do cartório fomos recebidos com chuva de arroz, beijos e abraços. A moça foi amansando e já se mostrava mais relaxada. “Fiquei com medo de não estar bonita pra você”, me revelou. Pobre doce fragilidade feminina. “Nunca te vi tão bonita”. Após o fim da cerimônia, já com um sorriso do tamanho do mundo, ela agradeceria continuamente a surpresa.

Tuesday, January 24, 2012

Spinning é pra loucos

Düsseldorf (o ano comecou devagar por aqui...)

Sobrevivi a uma aula de spinning. Na verdade, saí antes do fim com medo de ter um infarto. Já pensava nas tantas coisas que ainda quero fazer sendo ceifadas implacavelmente por uma reles bicicleta de uma roda só. E que nem sai do lugar. Nao tem marcador de velocidades muito menos cronômetro.

O ambiente de boate com luz negra e música eletrônica é pra enganar os trouxas. Você entra, testa a "bike", ajusta banco e guidao (ou guidom?!), engata os tênis na cestinha que se acopla ao seus pés quando pisamos no pedal corretamente e comeca a se aquecer. E depois a ferver como uma tampa de chaleira.

Os alemaes habitués da sala te olham torto. Como se duvidassem antecipadamente de sua performance. Tudo bem que estou longe da minha melhor forma, mas já estive pior. A barriguinha nao engana ninguém, mas meu olhar confiante entrando na sala e encarando todos como se dizesse "vou pedalar também, algum problema?!" foi encorajador. Pelo menos pra mim.

Tentei ajustar o banco e guidao da bike ao lado pra que Ela nao tivesse muito o que fazer ao chegar. Tudo em vao. Chegou e mudou tudo. Disse já estar acostumada e também já sabia suas "medidas". Falou feito uma profissional. Acatei calado dando o primeiro de milhares de goles da melhor água do Planeta. A de mais fácil alcance.

Comeca a brincadeira. A professora, uma mirrada de roupa colada, microfone sem fio tipo Madonna e voz autoritária, solta a voz e as ordens. Nao coloquei muito peso no início já que seria minha segunda vez nesse tipo de aparelho. A primeira nem foi tao ruim assim, mas faz muito tempo. Os primeiros cinco minutos foram tranquilos. Até que a salafrária berrante manda todos pedalarem em pé, como se tivéssemos subindo uma montanha. Gritava "Jetzt MOUNTAIN BIKE" que em alemao significa "Agora mountain bike". Até aí tudo bem, mas a sequência parecia nao acabar nunca. Já estava semi-morto e ela berrou "Noch zwei Minuten", mais dois insanos minutos que pareciam ter 340 segundos cada.

Sentado e bebendo água como um camelo após atravessar o Saara olhei para o relógio. Míseros dez minutos haviam se passado. Faltavam cinquenta. Nao fizemos alongamento algum antes de comecar e pensei em interromper a aula. Mas o olhar de uma gordinha suada e satisfeita com seu desempenho me fez desistir.

Ela ria ao meu lado, nada mais. Nao levei toalha e já sentia a falta após perceber a suadeira no corpo todo. A pantola atlética recomeca o berreiro preparando todos para mais um teste de resistência. Aumentamos o peso e ouvi de novo "Jetzt MOUNTAIN BIKE". Por que as placas tectônicas se movimentaram tanto no passado criando essas malditas entidades?! E depois, quem foi o desocupado que resolveu subir uma delas?! As montanhas sao belas e altas, algumas cheias de neve. Por que nao deixá-las em Paz?! Lá vamos nós de novo e a pizza do almoco comeca a dancar trance na minha barriga. O fígado dava mortais e o pâncreas parecia ter tomado um ecstasy. Eu olhava pra baixo, pra cima, para os lados, e às vezes pra mardita professora. Estava longe do meu alcance, senao jogaria minha garrafinha de água na testa dela pra parar tudo e tentar respirar.

A gordinha me olhava candidamente, mas seguia firme e forte em seu objetivo. Meu coracao era uma locomotiva na banguela, descendo uma montanha. Descer é fácil. De novo pensei num infarto, eu ali caindo estatelado com os pedais batendo na minha canela e sangrando-a impiedosamente. Todos correriam pra me acudir. A música nao iria parar. O desfibrilador, item obrigatório em qualquer estabelecimento comercial na Alemanha, seria trazido em fracoes de segundo. Tentariam me reanimar. E conseguiriam. Eu levantaria, sacudiria a poeira e diria: "Jetzt MOUNTAIN BIKE"!

Mas, nada disso aconteceu. Apenas uma sequência desmoralizante com peso forte, mas sentado. Diminui o ritmo e pensei em abandonar a aula. Passados 25 minutos estava bom demais. Resolvi resistir mais um pouco. A magrela, a instrutora, nao a bike, comeca a latir novamente. Preparando meus tímpanos pra ouvir o pior, nao me decepcionei: "Jetzt MOUNTAIN BIKE". Ódio é aquela sensacao de querer matar alguém. Mas esse alguém teve muita sorte ou estava numa distância suficiente evitando a tragédia.

Dei sete pedaladas em pé e me sentei. 35 minutos, pra que mais?! Diminui o peso e pensei na piscina lá embaixo me esperando. Na espreguicadeira de bracos abertos como uma mae esperando o filho chegar do intercâmbio no aeroporto. Na sauna fervendo, mas calma e de movimentos mínimos. Antes de ouvir outra vez o que seria provavelmente a sentenca de morte da incauta instrutora desacoplei meus pés dos pedais sugadores, pisei no amado solo imóvel, beijei-a no rosto e me mandei antes que me tornasse um criminoso.

Nao olhei pra ninguém, mas saí pensando em voltar. Isso nao vai ficar assim. E a sensacao agora, já em casa depois da sauna e do banho é de que valeu a pena. A endorfina é uma droga poderosa se produzida com moderacao. Mas será que sou masoquista?!

Monday, January 09, 2012

A Maior Aventura de Todas

Düsseldorf (Zurich é sinistra)

Você gosta de fazer caminhadas?! Acha que meia hora três vezes por semana é suficiente pra deixar a consciência limpa?!

Ah nao, você é corredor amador. Já fez algumas trilhas de bike, até mesmo trekking. Se aventurou no montanhismo e já andou de caiaque em rio. Sei.

Esqueca tudo isso. O que o inglês Ed Stafford fez está completamente fora desse Mundo. O cara decidiu percorrer toda a extensao do rio Amazonas, desde a nascente até a foz. A pé. E sozinho.

Foram 860 dias, entre 2 de Abril de 2008 até 9 de Agosto de 2010, 6.400 km e apenas uma espécie de bastao com uma ponta afiada pra se defender.

Ele fez um blog, tem uma fundacao e a aventura já virou documentário. Alguns trechos foram feitos de barco a remo, outros com água até o peito com equipamento flutuando num pequeno bote inflável.

Onde esse cara dormia?! O que comia?! Deve ter se alimentado até de macacos. Como nao comeu nada venenoso?! E os índios selvagens, nao encontrou nenhum pelo caminho?! E as enchentes no Amazonas?! Pegava internet no meio da selva pra ele atualizar o blog?! Todos os dias?! Quantos pares de sapato, ou botinha, foram gastos?! Levou GPS?! Tinha sinal?!

Tem sempre uns caras mais doidos que os outros.

Sunday, January 08, 2012

O Último Ano do Resto de Nossas Vidas

Düsseldorf (a Suíca é um espetáculo)

Isso é nome de filme dos anos 80, eu sei. Filme que as mocinhas da época, minha irma entre elas, deliravam. Nao sei bem o por que. Talvez pela quantidade de jovens promessas masculinhas atuando. Nem sei qual é a estória.

Bem, o nome do post é uma alusao óbvia ao último ano de nossa existência neste singelo Planeta. Isso segundo o calendário maia. Já fizeram até filme, detestável e desnecessário.


O ano que passou foi muito bom. Todo ano escrevo, por ordem de importância, os fatos relevantes que me ocorreram e faco promessas, a maioria jamais cumpridas, para o ano vindouro. Em 2011:

  1. Minha sobrinha Bruna nasceu, a segunda da minha irma;
  2. Todos estao saudáveis, a família e os amigos;
  3. Fiz minha primeira exposica fotográfica em Beagá com direito a duas notas, em jornal e revista, e cinco fotos vendidas (falo disso em post separado);
  4. Mudei de emprego, ganhei um carro de brinde e meu alemao agora é fluente (3 em 1);
  5. Viajamos bastante, a melhor coisa dessa Vida;
  6. Carnaval na Sapucaí com direito a invasao ao box da bateria da Mocidade;
  7. Ela circulou entre Velho e Novo mundos com uma desenvoltura única;
  8. Meu irmao voltou para o Brasil bem profissionalmente, como queria;
Já para 2012 nao quero muito. Antes de mais nada, sempre agradeco por ser quem e como sou, sem tirar nem por. Agradeco por ter nascido na casa onde nasci, por ser filho de Guido e Jane e por ter saúde. Agradeco por ter tido a sorte grande de ter me encontrado com Ela nessas andancas da Vida. O resto é mais ou menos detalhe. Portanto, esse ano gostaria muito de:

  1. Fazer cursos de fotografia;
  2. Focar em poucas coisas;
  3. Tentar nao desperdicar energia e Tempo;
  4. Fotografar e escrever mais e mais;
  5. Viajar, sempre;
  6. Aquela besteirada de sempre: comer melhor, dormir mais, malhar mais, beber a mesma quantidade, etc.
É isso. Vamo ver no que vai dar. Bom ano para todos!