Nao sei se foi ela quem escreveu, a Ana Luiza Alves Lima, amiga dEla. Se nao foi, valeu pela dica. A frase "nós, em regra, avaliamos o outro por uma régua de valores que nós temos dentro de nós, além da base naquilo que nós somos capazes de fazer ou não fazer, e essa medida – definitivamente - não é válida para avaliar ninguém, além de nós mesmos." já vale a leitura.
"No mundo contemporâneo, aonde a globalização tomou conta das informações, de alguns costumes, da moda, da forma de trabalhar, ser capaz de improvisar, é um ato que envolve muitas outras virtudes que temos que estar atentos se quisermos alcançá-las, ou ficaremos à margem do melhor, do miolo aonde tudo é mais denso e recheado de oportunidades. Ter uma malemolência, ser sagaz a ponto de ter uma aptidão de aprender por simples indícios, não é, definitivamente, algo que se aprende na escola. A pessoa tem que ter uma base firme e querer construir em cima deste aprendizado, com um volume de informações e atualizações incríveis a ponto de se destacar da média medíocre. É preciso se engajar mesmo. Não é para amador. É um trabalho diário, às vezes sem glamour algum, mas determinante para se tornar e se manter ativo naquilo que se pretende conquistar. Perguntam: e o tempo? Ah, o tempo é o que temos de mais precioso, e dá sim, para aproveitá-lo inteligentemente naquilo que escolhemos como prioridade. Cuidados como não buscar atalhos, sair pela tangente ou dizer que não é contigo a resposta, pois tais colocações são fortes indícios de que essa pessoa não está preparada para o que está por vir... e reclamar depois da baixa performance deste profissional, é reclamar por não ter observado sua forma de agir antes. Os pequenos detalhes são preciosos sinais relevantes para qualquer avaliação. Aqui há um possível erro de percurso: nós, em regra, avaliamos o outro por uma régua de valores que nós temos dentro de nós, além da base naquilo que nós somos capazes de fazer ou não fazer, e essa medida – definitivamente - não é válida para avaliar ninguém, além de nós mesmos. O olhar sobre o outro deve ser outro olhar, mais específico e mais condizente com a condição individual e personalíssima daquela pessoa, daquela experiência e daquela medida, não da nossa!
Uma excelente referência ao tema seria sermos comparados ao ‘canivete suíço’: útil, fácil de transportar e muito resistente... Essas qualidades são admiráveis! Dita expressão é sinônimo de várias funcionalidades eficientes, e ter pessoas assim no nosso meio de trabalho é enriquecedor para todos. Aprendamos a estar assim, disponíveis, leves no comunicar, ágeis na demanda, úteis no enquadramento das nossas responsabilidades, e resistentes a ponto de não acreditarmos que uma conduta profissional é pessoal."
"Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto mais duro eu trabalho, mais sorte eu tenho.”
Thomas Jefferson
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