Hilden (sempre quis ter uma)
Gracas à hospedagem 6 estrelas e ciceroneamento em terras européias, fomos presenteados com essa belezura por minha cunhada Maraia caia na gandaia, vulgo Maíra, concunhado (palavra estranha) que se chama Henrique e El Niño - que atende pela alcunha de Matheus, do alto de seus 3 anos e pouco.
Agora quero uma de verdade. Depois é só jogar sete camisetas na mala, um jeans e tênis velhos, uma máquina fotográfica, Ela a tiracolo e sair por esse mundao de meu Deus registrando e mostrando o que temos de melhor... e de pior também. Acho que eu seria feliz.
viagens, Vida cotidiana, automobilismo, arte, música, pessoas, cinema... TUDO!!! trips, real Life, motorsports, Art, muzik, people, movies... EVERYTHING!!!
Friday, May 27, 2011
Tuesday, May 24, 2011
Radio Truta - Bod Dylan 7.0
Bad Neuenahr (Feuerfest...)
O Mestre dos Magos completa 70 anos. Todas as homenagens do Universo a ele.
O Mestre dos Magos completa 70 anos. Todas as homenagens do Universo a ele.
Alemanha, o maior Buteco do Mundo
Bad Neuenahr (sim, estou aqui no „Arsch der Welt“)
Estou participando de um seminário sobre tecnologia em materias refratários na pacata e simpática cidadezinha citada acima. Ontem, depois do jantar, fomos procurar uma Brauerei no centro, a 10 minutos do hotel, caminhando.
Canecas vem e vao quando viro pra um dos nossos Richtmeister (supervisor de montagem) e sentenciei gastando meu prussiano arcaico “a Alemanha é o maior buteco do Mundo, tudo a céu aberto”. Ele arregalou os olhos me mirando e disse sorrindo “Essa eu nunca ouvi falar. Mas é um Kneipe bom nao é?!” Respondi que sim, senao nao estaria há mais de cinco anos dentro – ou fora – dele.
Todas as comidas sao feitas pra você encher a lata. Come-se muito bem antes e depois parte-se para o ataque. Salsichoes de centenas de tamanhos e sabores, saladas de batata, chucrute – o famoso Sauerkraut – joelho de porco assado ou cozido (assado é melhor por que vem com uma pururuca deliciosa), kasseler, frikadeles (espécie de bolinho de carne, tipo uma almondega maior), schnitzel (um bife à milanesa de porco, frango ou peru), gulasch, carne de pato, carneiro e sopas de tudo quanto é jeito. Comida pesada, pouco criativa, cheia de gordura, proteína e carboidrato. Perfeita pra... tomar todas.
Em Düsseldorf a tradicional Altbier, cerveja de cor marrom, manda nos copos. Já falei sobre ela aqui. Nas engarrafadas, minha preferida é a Veltins. Acho que é patrocinadora do estádio do Schalke 04. Já teve ou tem um carro no DTM, o campeonato de turismo alemao. Desce macia, os primeiros goles sao doces de tao saborosos.
Essa receita de comer antes e beber depois é mais do que manjada pelos bebuns do Mundo. Mas, ano passado na Oktoberfest, que contava com minha ilustre presenca pela quinta vez, cometi o erro básico. O combinado era encontrar às 10h da matina na porta da cervejaria Höf Bräu, a tenda mais famosa do parque montado no Theresienwiese, pertinho do centro de Münich. O desespero e a ansiedade eram tao grandes que comi apenas um reles croissant e saí arrastando Ela pelo parque em direcao ao Olympo dos pinguços. Meu irmao e sua mulher vinham a reboque.
O resto da turma nao só já estava na porta lateral como alguns já exibiam uma Mass, o famoso canecao de um litro contendo a melhor cerva do Mundo. A piracao aumento e só sosseguei quando consegui um pra mim. Conversa vai, conversa vem, decidimos que o jeito mais rápido seria subornar o seguranca. Passada a sacolinha com 10 EUR por cabeça, a porta se abre automaticamente e entramos no Templo da Perdiçao.
O mágico da Oktoberfest é você entrar numa tenda com 5 a 6 mil pessoas onde você conhece somente sua turma de 6 a 10 pessoas. Depois da terceira Mass seu círculo de amizades comeca a aumentar exponencialmente. Nao interessa qual sexo, idade, religiao ou nacionalidade: você vai conversar com essa pessoa como se fosse seu amigo de infância. Contará casos hilários, saberá de detalhes familiares, viagens mirabolantes, problemas no emprego, planos para o futuro e simplesmente viverá o presente sem prazo pra acabar.
E assim foi. Lá pela quinta Mass (meu recorde sao sete), vi que Ela me puxava. Queria sair um pouco da tenda, tomar um ar, como se diz. Quando vi, uma Mass com um líquido preto até a metade estava na minha mao. Bebi e reconheci o sabor. Nao havia comido nada. Apenas enfiado goela abaixo cinco litros de cerveja. O efeito devastador era percebido. Lá fora parecia um campo de concentraçao. Corpos estatelados no chao e no talude de grama compunham a paisagem. Pareciam metralhados. Do jeito que cairam, permaneceram. Fui seguindo Ela pelas ruas, com a caneca vazia nas maos. Mais um troféu pra colecao. Nosso apê alugado era a uns 300 metros do parque. Me lembro de me jogar na cama e nada mais.
A sensacao antes de abrir os olhos era de uma prensa hidráulica esmagando meu cérebro. Ao abri-los, uma pancada de luminosidade quase arranca meus globos oculares. Nem água descia. Coca menos ainda. Tentei comer um biscoito e nada. Implorei para sairmos em busca de algum elixir mágico, anti-ressaca instantâneo. Entramos num restaurante italiano. O garçom tava com mau humor. O meu era dez vezes pior. Com a luz das velas me sentia dentro do Sol. As palavras no burburinho de fundo eram como flechadas nos tímpanos. Ela sugeriu uma sopa de legumes. Pedido feito, espera eterna. Nao chegava nunca. Os outros pratos da mesa foram servidos, menos o meu. Italiano cazzo de merda. Provei a sopa e o corpo aceitou. Após algumas colheradas, consegui abrir os olhos direito. A coca dEla desceu melhor, mas água seria o recomendável. Já parcialmente recuperado, fiz a promessa de sempre: “nunca mais beber de barriga vazia.”
Esse ano planejamos chegar a tarde na tenda, após o almoço...
Estou participando de um seminário sobre tecnologia em materias refratários na pacata e simpática cidadezinha citada acima. Ontem, depois do jantar, fomos procurar uma Brauerei no centro, a 10 minutos do hotel, caminhando.
Canecas vem e vao quando viro pra um dos nossos Richtmeister (supervisor de montagem) e sentenciei gastando meu prussiano arcaico “a Alemanha é o maior buteco do Mundo, tudo a céu aberto”. Ele arregalou os olhos me mirando e disse sorrindo “Essa eu nunca ouvi falar. Mas é um Kneipe bom nao é?!” Respondi que sim, senao nao estaria há mais de cinco anos dentro – ou fora – dele.
Todas as comidas sao feitas pra você encher a lata. Come-se muito bem antes e depois parte-se para o ataque. Salsichoes de centenas de tamanhos e sabores, saladas de batata, chucrute – o famoso Sauerkraut – joelho de porco assado ou cozido (assado é melhor por que vem com uma pururuca deliciosa), kasseler, frikadeles (espécie de bolinho de carne, tipo uma almondega maior), schnitzel (um bife à milanesa de porco, frango ou peru), gulasch, carne de pato, carneiro e sopas de tudo quanto é jeito. Comida pesada, pouco criativa, cheia de gordura, proteína e carboidrato. Perfeita pra... tomar todas.
Em Düsseldorf a tradicional Altbier, cerveja de cor marrom, manda nos copos. Já falei sobre ela aqui. Nas engarrafadas, minha preferida é a Veltins. Acho que é patrocinadora do estádio do Schalke 04. Já teve ou tem um carro no DTM, o campeonato de turismo alemao. Desce macia, os primeiros goles sao doces de tao saborosos.
Essa receita de comer antes e beber depois é mais do que manjada pelos bebuns do Mundo. Mas, ano passado na Oktoberfest, que contava com minha ilustre presenca pela quinta vez, cometi o erro básico. O combinado era encontrar às 10h da matina na porta da cervejaria Höf Bräu, a tenda mais famosa do parque montado no Theresienwiese, pertinho do centro de Münich. O desespero e a ansiedade eram tao grandes que comi apenas um reles croissant e saí arrastando Ela pelo parque em direcao ao Olympo dos pinguços. Meu irmao e sua mulher vinham a reboque.
O resto da turma nao só já estava na porta lateral como alguns já exibiam uma Mass, o famoso canecao de um litro contendo a melhor cerva do Mundo. A piracao aumento e só sosseguei quando consegui um pra mim. Conversa vai, conversa vem, decidimos que o jeito mais rápido seria subornar o seguranca. Passada a sacolinha com 10 EUR por cabeça, a porta se abre automaticamente e entramos no Templo da Perdiçao.
E assim foi. Lá pela quinta Mass (meu recorde sao sete), vi que Ela me puxava. Queria sair um pouco da tenda, tomar um ar, como se diz. Quando vi, uma Mass com um líquido preto até a metade estava na minha mao. Bebi e reconheci o sabor. Nao havia comido nada. Apenas enfiado goela abaixo cinco litros de cerveja. O efeito devastador era percebido. Lá fora parecia um campo de concentraçao. Corpos estatelados no chao e no talude de grama compunham a paisagem. Pareciam metralhados. Do jeito que cairam, permaneceram. Fui seguindo Ela pelas ruas, com a caneca vazia nas maos. Mais um troféu pra colecao. Nosso apê alugado era a uns 300 metros do parque. Me lembro de me jogar na cama e nada mais.
A sensacao antes de abrir os olhos era de uma prensa hidráulica esmagando meu cérebro. Ao abri-los, uma pancada de luminosidade quase arranca meus globos oculares. Nem água descia. Coca menos ainda. Tentei comer um biscoito e nada. Implorei para sairmos em busca de algum elixir mágico, anti-ressaca instantâneo. Entramos num restaurante italiano. O garçom tava com mau humor. O meu era dez vezes pior. Com a luz das velas me sentia dentro do Sol. As palavras no burburinho de fundo eram como flechadas nos tímpanos. Ela sugeriu uma sopa de legumes. Pedido feito, espera eterna. Nao chegava nunca. Os outros pratos da mesa foram servidos, menos o meu. Italiano cazzo de merda. Provei a sopa e o corpo aceitou. Após algumas colheradas, consegui abrir os olhos direito. A coca dEla desceu melhor, mas água seria o recomendável. Já parcialmente recuperado, fiz a promessa de sempre: “nunca mais beber de barriga vazia.”
Esse ano planejamos chegar a tarde na tenda, após o almoço...
Wednesday, May 18, 2011
Radio Truta
Hilden (Ela tá longe... mas volta hoje)
Teve show deles ontem em Sampa. Se tivesse por aí iria com certeza conferir um dos representantes de peso do Glam Metal ou Hair Metal, como queiram, vendo Mick Mars, seu guitarrista extraterrestre, e trupe.
Engracado é a grafia do nome com tremas ou o famoso Umlaut alemao: Mötley Crüe. Dizem ter vindo da cerva alema Löwenbräu... dizem.
Queria muito ver meu CUnhado Leopoldo destrocando pelo Mundo numa banda dessas. Ah, como queria...
Teve show deles ontem em Sampa. Se tivesse por aí iria com certeza conferir um dos representantes de peso do Glam Metal ou Hair Metal, como queiram, vendo Mick Mars, seu guitarrista extraterrestre, e trupe.
Engracado é a grafia do nome com tremas ou o famoso Umlaut alemao: Mötley Crüe. Dizem ter vindo da cerva alema Löwenbräu... dizem.
Queria muito ver meu CUnhado Leopoldo destrocando pelo Mundo numa banda dessas. Ah, como queria...
Monday, May 16, 2011
JR, foto-grafiteiro e cineasta francês
Düsseldorf (academia 1x por mês funciona?!)
Ele já foi chamado de "o Cartier-Bresson do século 21".
Sua Arte em forma de painéis fotográficos subversivos em preto e branco, geralmente de mulheres, se espalha na "maior galeria de Arte do Mundo, as ruas" como ele mesmo disse.
Das favelas no Rio de Janeiro, as paredes das ruas em Nova Délhi, tanques abandonados em Phnon Penh no Camboja, telhados de corticos em Nairobi ou até mesmo em pontes demolidas na Libéria e os tetos de vagoes ferroviários em Nairobi, Kênia, tudo isso vira tela ou plataformas para expor a Arte do francês cuja identidade ainda é incerta.
Espécie de Banksy das fotos, JR espalhou recentemente uma série de chapas bicolores entitulada "Women are Heroes" mostrando o importante papel das mulheres em áreas para desabrigados nos países sub-desenvolvidos.
Me lembro de ter visto a foto abaixo em Paris, ali ao lado do Pompidou numa parede ao lado da fonte com a escultura da Niki de Saint Falle. Era essa foto sim, tenho certeza.
Como ele faz isso e quem o ajuda, protege é o mistério em questao. Eu já o admiro bastante pela iniciativa e coragem. O site oficial do cabra é este.
ps. Acabei descobrindo logo antes de postar que JR fez o filme "Women are Heroes" selecionado para o festival de Cannes em 2010. O filme-documentário trata da pobreza das mulheres africanas mostrando numa série de entrevistas as condicoes terríveis em que elas vivem.
Ele já foi chamado de "o Cartier-Bresson do século 21".
Sua Arte em forma de painéis fotográficos subversivos em preto e branco, geralmente de mulheres, se espalha na "maior galeria de Arte do Mundo, as ruas" como ele mesmo disse.
Das favelas no Rio de Janeiro, as paredes das ruas em Nova Délhi, tanques abandonados em Phnon Penh no Camboja, telhados de corticos em Nairobi ou até mesmo em pontes demolidas na Libéria e os tetos de vagoes ferroviários em Nairobi, Kênia, tudo isso vira tela ou plataformas para expor a Arte do francês cuja identidade ainda é incerta.
Espécie de Banksy das fotos, JR espalhou recentemente uma série de chapas bicolores entitulada "Women are Heroes" mostrando o importante papel das mulheres em áreas para desabrigados nos países sub-desenvolvidos.
Me lembro de ter visto a foto abaixo em Paris, ali ao lado do Pompidou numa parede ao lado da fonte com a escultura da Niki de Saint Falle. Era essa foto sim, tenho certeza.
Face 2 Face | JR
Como ele faz isso e quem o ajuda, protege é o mistério em questao. Eu já o admiro bastante pela iniciativa e coragem. O site oficial do cabra é este.
ps. Acabei descobrindo logo antes de postar que JR fez o filme "Women are Heroes" selecionado para o festival de Cannes em 2010. O filme-documentário trata da pobreza das mulheres africanas mostrando numa série de entrevistas as condicoes terríveis em que elas vivem.
Wednesday, May 11, 2011
30 anos sem Bob Marley
Düsseldorf (saudades dEla...)
Há exatos trinta anos eu estava na quinta série do Colégio Loyola em Beagá. Nessa altura do ano, minhas notas do 1° trimestre já estavam nas maos do Guidao e de Janemamae e o couro provavelmente teria comido pra cima de mim. Sempre fui malandro na escola, nunca fui primeiro aluno. Sempre ali, na conta do chá. Exceto geografia, história, ou seja, as "humanas" como se dizia antes, o resto era problema.
Aos 11 anos eu pouco sabia sobre a Jamaica, apesar de ser bom em geografia, maconha era algo inexistente na minha Vida e rastafári uma palavra desconhecida. Uma ou outra música de Bob talvez tenha entrado em meus ouvidos, mas nao associei o nome à pessoa, se é que me entende.
Já mais velho, na faculdade, fui fantasiado de Marley numa festa à fantasia. Das tantas que o Flavao organizou no Ouro Minas. Sucesso total. O segredo dessas festas é chamar a atencao. Passar despercebido era burrice. Meti uma bermuda, camiseta preta com as tirinhas verde, amarelo e vermelha na lateral e um gorro com dreadlocks na cuca.
Já na Alemanha, me lembro de ter usado novamente outra peruca dessas num carnaval em Köln (Colônia). O Luiz tava com um ukulelê e chapelao mexicano e eu acompanhando.
Dizem que o reggae é maior que Bob Marley. Nao conheco nenhum outro cantor do gênero que tenha se associado tanto a ele. Bob para a música jamaicana é como Gilette para lâmina de barbear. A música traz calma, paz, sensacao de que uma brisa marinha sopra e seus pés estao sujos de areia. É música pra ouvir sem camisa e descalco, com amigos ou a amada. Sozinho ou acompanhado. Num churrasco ou veleiro em movimento.
O engracado é que Bob morreu de um câncer estranho que apareceu no seu pé. Machucou-se jogando bola, nao cuidou da ferida por que queria continuar a turnê do disco Uprising e a coisa foi piorando até nao ter mais jeito.
Mais sobre ele aqui.
Redemption Song faz parte deste disco e fala um pouco sobre a mortalidade.
Há exatos trinta anos eu estava na quinta série do Colégio Loyola em Beagá. Nessa altura do ano, minhas notas do 1° trimestre já estavam nas maos do Guidao e de Janemamae e o couro provavelmente teria comido pra cima de mim. Sempre fui malandro na escola, nunca fui primeiro aluno. Sempre ali, na conta do chá. Exceto geografia, história, ou seja, as "humanas" como se dizia antes, o resto era problema.
Aos 11 anos eu pouco sabia sobre a Jamaica, apesar de ser bom em geografia, maconha era algo inexistente na minha Vida e rastafári uma palavra desconhecida. Uma ou outra música de Bob talvez tenha entrado em meus ouvidos, mas nao associei o nome à pessoa, se é que me entende.
Já mais velho, na faculdade, fui fantasiado de Marley numa festa à fantasia. Das tantas que o Flavao organizou no Ouro Minas. Sucesso total. O segredo dessas festas é chamar a atencao. Passar despercebido era burrice. Meti uma bermuda, camiseta preta com as tirinhas verde, amarelo e vermelha na lateral e um gorro com dreadlocks na cuca.
Já na Alemanha, me lembro de ter usado novamente outra peruca dessas num carnaval em Köln (Colônia). O Luiz tava com um ukulelê e chapelao mexicano e eu acompanhando.
Dizem que o reggae é maior que Bob Marley. Nao conheco nenhum outro cantor do gênero que tenha se associado tanto a ele. Bob para a música jamaicana é como Gilette para lâmina de barbear. A música traz calma, paz, sensacao de que uma brisa marinha sopra e seus pés estao sujos de areia. É música pra ouvir sem camisa e descalco, com amigos ou a amada. Sozinho ou acompanhado. Num churrasco ou veleiro em movimento.
O engracado é que Bob morreu de um câncer estranho que apareceu no seu pé. Machucou-se jogando bola, nao cuidou da ferida por que queria continuar a turnê do disco Uprising e a coisa foi piorando até nao ter mais jeito.
Mais sobre ele aqui.
Redemption Song faz parte deste disco e fala um pouco sobre a mortalidade.
Old pirates, yes, they rob I;
Sold I to the merchant ships,
Minutes after they took I
From the bottomless pit.
But my hand was made strong
By the hand of the Almighty.
We forward in this generation
Triumphantly.
Won't you help to sing
These songs of freedom?
'Cause all I ever have:
Redemption songs,
Redemption songs.
Emancipate yourselves from mental slavery;
None but ourselves can free our minds.
Have no fear for atomic energy,
'Cause none of them can stop the time.
How long shall they kill our prophets,
While we stand aside and look? Ooh!
Some say it's just a part of it:
We've got to fulfill the Book.
Won't you help to sing
These songs of freedom?
'Cause all I ever have:
Redemption songs,
Redemption songs,
Redemption songs.
---
/Guitar break/
---
Emancipate yourselves from mental slavery;
None but ourselves can free our mind.
Wo! Have no fear for atomic energy,
'Cause none of them-a can-a stop-a the time.
How long shall they kill our prophets,
While we stand aside and look?
Yes, some say it's just a part of it:
We've got to fulfill the book.
Won't you have to sing
These songs of freedom? -
'Cause all I ever had:
Redemption songs -
All I ever had:
Redemption songs:
These songs of freedom,
Songs of freedom.
Sold I to the merchant ships,
Minutes after they took I
From the bottomless pit.
But my hand was made strong
By the hand of the Almighty.
We forward in this generation
Triumphantly.
Won't you help to sing
These songs of freedom?
'Cause all I ever have:
Redemption songs,
Redemption songs.
Emancipate yourselves from mental slavery;
None but ourselves can free our minds.
Have no fear for atomic energy,
'Cause none of them can stop the time.
How long shall they kill our prophets,
While we stand aside and look? Ooh!
Some say it's just a part of it:
We've got to fulfill the Book.
Won't you help to sing
These songs of freedom?
'Cause all I ever have:
Redemption songs,
Redemption songs,
Redemption songs.
---
/Guitar break/
---
Emancipate yourselves from mental slavery;
None but ourselves can free our mind.
Wo! Have no fear for atomic energy,
'Cause none of them-a can-a stop-a the time.
How long shall they kill our prophets,
While we stand aside and look?
Yes, some say it's just a part of it:
We've got to fulfill the book.
Won't you have to sing
These songs of freedom? -
'Cause all I ever had:
Redemption songs -
All I ever had:
Redemption songs:
These songs of freedom,
Songs of freedom.
Wednesday, May 04, 2011
Radio Truta - AC/DC River Plate '09
Thierhaupten, Bavária, Alemanha (amanha em Luxa)
Mais de 200 mil fanáticos argentinos tiveram o prazer de assistir esse show em 2009. Com algum atraso vai sair o DVD oficial com imagens em HD que será lancado nessa sexta aqui na Alemanha.
Desconheco banda de rock hoje em dia com poder de causar o estrago que Brian Johnson e os irmaos Young sao capazes de fazer num estádio lotado. Nem os Stones no auge foram assim. Hoje já estao planejando a primeira Geriatric Tour 2012, hehe. O Led Zeppelin sim causava furor igual ou maior. Nao estou considerando aqui as bandas de heavy metal como Iron Maiden, Metallica, etc. Isso é um capítulo à parte.
Tive o privilégio de assistir Angus e cia. duas vezes. A primeira com meu amigo e Doutor Pedro Brito foi em Düsseldorf num estádio pequeno e fechado. Éramos uns 20 mil vendo os aussies quase demolirem o ISS Dome. Ingresso VIP comprado gracas a membership no site oficial, vimos tudo na cara do gol. ou na grade. Antológico.
O segundo quase acabou com meu casamento e nao tenho boas lembrancas. Três malucos de BH vieram me visitar pra ver o show em Gelsenkirchen, cidade do Schalke 04. Mais nao conto. Nem a porrete.
Vou comprar o DVD, mas verei apenas quando Ela nao tiver por perto.
Mais de 200 mil fanáticos argentinos tiveram o prazer de assistir esse show em 2009. Com algum atraso vai sair o DVD oficial com imagens em HD que será lancado nessa sexta aqui na Alemanha.
Desconheco banda de rock hoje em dia com poder de causar o estrago que Brian Johnson e os irmaos Young sao capazes de fazer num estádio lotado. Nem os Stones no auge foram assim. Hoje já estao planejando a primeira Geriatric Tour 2012, hehe. O Led Zeppelin sim causava furor igual ou maior. Nao estou considerando aqui as bandas de heavy metal como Iron Maiden, Metallica, etc. Isso é um capítulo à parte.
Tive o privilégio de assistir Angus e cia. duas vezes. A primeira com meu amigo e Doutor Pedro Brito foi em Düsseldorf num estádio pequeno e fechado. Éramos uns 20 mil vendo os aussies quase demolirem o ISS Dome. Ingresso VIP comprado gracas a membership no site oficial, vimos tudo na cara do gol. ou na grade. Antológico.
O segundo quase acabou com meu casamento e nao tenho boas lembrancas. Três malucos de BH vieram me visitar pra ver o show em Gelsenkirchen, cidade do Schalke 04. Mais nao conto. Nem a porrete.
Vou comprar o DVD, mas verei apenas quando Ela nao tiver por perto.
Entre Folhas, 13 anos de alegria garantida
Thierhaupten, Bavária, Alemanha (achei um hotel bacana por aqui, finalmente!)
Há exatos 13 anos atrás comecava uma história de alegria, humor, rock n' roll, comes & bebes, amizades, amores e muita luta. Matheus, Raquel e Tia Márcia, apoiados pelo Peninha, abriram na rua Florália no Sion de Beagá um bar no quintal duma casa. Tinha até piscina e tudo no caminho pro banheiro. Ia ficando perigosa com o passar da noite. Tinha um incrível poder de atrair bebums passantes e sirigaitas distraídas. Nunca soube de alguém que saiu molhado dali, mas deve ter acontecido algumas vezes.
Eu saía da PUC depois da aula das 22:30h e ia direto pra lá. Às vezes ia antes, saia no intervalo lá pelas nove pra encontrar a turma. Sempre às tercas. Bar vazio, atendimento fácil e rápido, conversa fora fluindo livremente. A turma era invariavelmente formada por Albertiones, Franja, Vicones e o FH. Este sumiu, desapareceu, escafedeu. A última notícia que tive dele foi que trabalhava na VALE com fertilizantes e namorava a própria chefa. Perigoso isso. Se der azar, perde a amada e o emprego num tapa só.
A fauna que habitava o Entre Folhas nessa época sempre foi composta por doidoes simpáticos, músicos comecando a fazer sucesso, gatinhas perseguindo os mesmos, malucos beleza dando bobeira esperando algum amigo aparecer pra pagar a conta ou salvar, patricetes queremdo aparecer (como sempre) ou posar de hippie, e cachaceiros preocupados apenas com a quantidade e temperatura da cerveja. Sempre fiz parte da última categoria. Ainda faco até hoje, mas como me casei com uma deslumbrante que era mal tratada por um pseudo pop star pego leve e ampliei o arsenal alcoolico incluindo bons vinhos, whisky e o famos Killepitsch de Düsseldorf.
A terca nunca terminava sem uma volta pela BR pra ver o horizonte belo, mesmo à noite. Um sanduba pra matar o que nos matava ou entao uma esticada na casa de alguém era o que aconteceria depois do passeio. Chegava em casa lá pelas 2 ou 3 da matina tendo que pular cedo da cama pra trabalhar no dia seguinte. E o dia rendia maravilhosamente bem, trabalhando afinado e motivado me lembrando do acontecido no dia anterior. Nenhum resquício de cansaco ou ressaca. Se tivesse programa bom na quarta era tiro e queda.
Hoje em dia quando vou dormir depois da meia noite é uma luta pra acordar no dia seguinte. O sr. Tempo é mesmo implacável. Que ele nos permita viver mais noites no Entre Folhas, como as de terca, se possível.
Valeu Matheuzinho!
Há exatos 13 anos atrás comecava uma história de alegria, humor, rock n' roll, comes & bebes, amizades, amores e muita luta. Matheus, Raquel e Tia Márcia, apoiados pelo Peninha, abriram na rua Florália no Sion de Beagá um bar no quintal duma casa. Tinha até piscina e tudo no caminho pro banheiro. Ia ficando perigosa com o passar da noite. Tinha um incrível poder de atrair bebums passantes e sirigaitas distraídas. Nunca soube de alguém que saiu molhado dali, mas deve ter acontecido algumas vezes.
Eu saía da PUC depois da aula das 22:30h e ia direto pra lá. Às vezes ia antes, saia no intervalo lá pelas nove pra encontrar a turma. Sempre às tercas. Bar vazio, atendimento fácil e rápido, conversa fora fluindo livremente. A turma era invariavelmente formada por Albertiones, Franja, Vicones e o FH. Este sumiu, desapareceu, escafedeu. A última notícia que tive dele foi que trabalhava na VALE com fertilizantes e namorava a própria chefa. Perigoso isso. Se der azar, perde a amada e o emprego num tapa só.
A fauna que habitava o Entre Folhas nessa época sempre foi composta por doidoes simpáticos, músicos comecando a fazer sucesso, gatinhas perseguindo os mesmos, malucos beleza dando bobeira esperando algum amigo aparecer pra pagar a conta ou salvar, patricetes queremdo aparecer (como sempre) ou posar de hippie, e cachaceiros preocupados apenas com a quantidade e temperatura da cerveja. Sempre fiz parte da última categoria. Ainda faco até hoje, mas como me casei com uma deslumbrante que era mal tratada por um pseudo pop star pego leve e ampliei o arsenal alcoolico incluindo bons vinhos, whisky e o famos Killepitsch de Düsseldorf.
A terca nunca terminava sem uma volta pela BR pra ver o horizonte belo, mesmo à noite. Um sanduba pra matar o que nos matava ou entao uma esticada na casa de alguém era o que aconteceria depois do passeio. Chegava em casa lá pelas 2 ou 3 da matina tendo que pular cedo da cama pra trabalhar no dia seguinte. E o dia rendia maravilhosamente bem, trabalhando afinado e motivado me lembrando do acontecido no dia anterior. Nenhum resquício de cansaco ou ressaca. Se tivesse programa bom na quarta era tiro e queda.
Hoje em dia quando vou dormir depois da meia noite é uma luta pra acordar no dia seguinte. O sr. Tempo é mesmo implacável. Que ele nos permita viver mais noites no Entre Folhas, como as de terca, se possível.
Valeu Matheuzinho!
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