Düsseldorf (essa cidade é demais)
Uma das sessoes mais festejadas desse blog volta com forca total. Isso aqui tá parecendo um castelo mal assombrado e abandonado. Mas vamos em frente.
Quem nao entendeu nada pode conferir a série toda clicando aqui. No Cine Bresson 8 estava eu no meio da Budapest Parade em Agosto de 2004 com meu amigo e tutor Haroldinho. Bem, nessas alturas ele já tinha se dado bem e desaparecido. Em caso de sumico, combinamos de encontrar na rodoviária pra pegar o balaio das 7h de volta pra Vienna.
Na saída da festa, sozinho, fiz amizade com um maluco. Tava com a camisa do Brasil e eu também. Nao lembro o que conversamos, mas ele e os amigos riram bastante. O tempo tava curto, precisava pegar um bonde e chegar na Népliget, rodoviária em húngaro.
Claro que nao consegui. Chegando lá fui informado que o próximo ônibus com destino a capital austríaca sairia ao meio dia. Eram 7:15h da manha. A ressaca comecava lentamente a invadir meu cérebro. Tava sozinho, com fome e sede. Sentei num banco e fui escorregando de cansaco até me deitar. O guardinha sacana me cutucou dizendo que ali nao era cama.
Resolvi explorar as redondezas. Um parque ao lado me pareceu convidativo. Haviam várias árvores frondosas. A temperatura era amena na manha do verao europeu. Nao tive dúvidas ao ver uma sombra e um gramado onde imagináriamente lia-se "Ortocrim". Me deitei e segundos depois já dormia. Nao sem antes programar o despertador para 11:20h.
Passadas algumas horas, outro cidadao parente do Puskas veio me incomodar. Será que a camisa amarela da Selecao fazia tanto sucesso assim?! Um mendigo. Falou algo na língua do capeta. Respondi em português. Ele falou "tequila", respondi que nao "vodka". Saiu rindo e exibindo os três dentes remanescentes.
Próximos capítulos: um Heuriger vienense com a galera do Doutorado. E aguardem chegar Novembro de 2004 com a inigualável viagem para Cracóvia. A série agora parece querer esquentar.
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