Monday, June 08, 2009

5 anos no Velho Mundo

Dusseldorf (foi ontem… só me lembrei hoje)


























Dia 7 de Junho de 2004, 5 anos atrás, desembarcava eu no aeroporto internacional de Viena após escala em Amsterdam. Quem me esperava era um brasileiro já velho de guerra em terras germânicas. Morava em Berlin desde 1998 e agora continuava sua saga no Mundo Ciência em território austríaco.

Chegava com um desafio pela frente: fazer um Doutorado em Eng. de Materiais sem nunca ter lido uma publicação sequer sobre o assunto, ligas de TiAl (titânio e alumínio), vulgo Tio Tânio nas palavras do Gordinho meu amigo.

Bem, Viena dispensa comentários. Cidade clássica, suntuosa, elegante com seus cafés maravilhosos, charretes, a residência da famosa casa dos Habsburg que tanto tempo dominaram a Europa e o Mundo. O Schloss Schonbrun, residência de verão do Napoleão e versão austríaca de Versailles, a Stephansdom, as ruas do centro antigo, musica clássica tão bem representada por Mozart e Strauss, a Staatsoper (casa de concertos com a melhor acústica do Mundo), o Danúbio que em alemão se chama Donau e passa longe do centro da cidade, o parque do Prater e sua famosa roda gigante e a prefeitura em estilo gótico mais linda de todas, a Wiener Rathaus.

Desnecessário dizer que pirei o cabeção. Morando numa das mais importantes capitais européias, rica em cultura e história, pra mim foi um prato cheio. Fui a incontáveis museus onde visitei obras de Chagal, Picasso, Kandinsky, Magritte, da Vinci, Tâmara de Lempika e tantos outros.

Logo no primeiro final de semana fui a um festival de rock. A noite de sexta foi fechada pelos Chilli Peppers e o sábado pelo Metallica. Melhor só se fossem Pink Floyd e Led Zeppelin. Shows que foram uma constante nessa Vida rica: Joe Cocker, Black Sabbath com Ozzy e abertura do Velvet Revolver com Slash e Scott Weiland do STP, Jethro Tull numa cidadezinha ali perto, Mark Knopfler na primeiríssma fila, na cara do gol, Scorpions num festival na beira do Danúbio, e ate Avril Lavigne eu vi e gostei. Teve o B.B. King num barco em pleno Lác Leman durante o Festival de Montreux em 2006. O show do Robert Plant com o Jeff Beck eu nem considero por que Roberto Planta não cantou uma musica sequer do Led e Jeff Losca não compareceu ao evento. O grande astro da noite foi Kid Rock... é mole?! Em Dusseldorf vi shows antológicos do Ben Harper, Eric Clapton, Velvet Revolver, Pearl Jam e dois do AC/DC na nova turnê. Show esse que deixou cicatrizes...

Cheguei solteiro, em busca de alguém pra aquecer minhas noites de inverno e ocupar meu coração. Seria mais lógico uma gringa ou galega como se diz por ai, mas seguindo os conselhos da mãe dum amigo meu, me casei com uma brasileira, mineirinha de BH que nem eu. Já conhecida, mas nem amiga era. O encontro em Viena foi mágico e 19 dias depois, sim dezenove, nos casamos. Claro que com um intervalo de 3 meses e meio entre o fim da viagem dela e a assinatura no cartório.

As viagens foram tantas por um lado e tão poucas por outro. Quando penso na quantidade de lugares sensacionais que existem nesse Planeta e me dou conta de que não vou conhecer nem 30%, fico desesperado. Às vezes em depressão mesmo. Pelas minhas contas, minhas rodinhas nos pés passaram por Madrid, Sevilla e Barcelona la pelos lados da Ibérica (ainda falta Portugal), Paris não sei quantas vezes, Lyon, Nice, Grenoble e Evian les Bans (a da água mineral), todas na Franca. Mônaco logo ao lado, a Suíça comparecendo com Lausanne, Vevey, e Montreux (no Jazz Festival de 2006) London, Dublin outro dia (falta muita coisa na ilha da Rainha), Viena e Salzburg apenas (arrependo não ter rodado mais a Áustria...) e Roma, Milano e Venezia na Bota. No Leste Europeu, tiveram o privilégio de me receber: Bratislava, capital da Eslováquia, com as tchecas visitei Praha e a micro cidade de Becniye do meu amigo Martin Pesza e Budapest no antigo Império Austro-húngaro. Na Polônia foram Krakow (Cracóvia com direito a uma noite sombria em Auschwitz sobre os trilhos dos trens nazistas), Wroclaw e uma cidadezinha chamada Zgorgelec na fronteira com a Alemanha.

Neste país de onde escrevo agora rodei bastante conhecendo Berlin (onde tudo começou em 2003), Dresden, Leipzig, Hamburg, Gottingen, Bonn, Koln (Colônia), Essen, Bochum, Munchen (Munich) pra celebrar 4 vezes seguidas a melhor festa do Mundo... Oktoberfest, o castelo de Neuschwanstein (uma das novas maravilhas do Mundo), Nurnberg, Bamberg, Bayreuth (terra de Richard Wagner e suas Valkyries), Rothemburg ob der Tauber onde meu pai estudou alemão 30 anos atrás e tive a honra de levá-lo novamente na cidade ano passado. Dusseldorf é a sede dessa confusão toda, a base eqüidistante na Europa. A Holanda, vulgo Netherlands ou die Niederlande, foi visitada apenas nas cidades de Amsterdam e a praia de Renesse ao sul de den Haag (Haia). A Bélgica das suas cervejas maravilhosas foi bem explorada em Antwerpen (Antuérpia), Brugge, Gent, Leuven, Spa (e o GP de Formula 1, evidentemente) e Brussels (Bruxelas). Pra completar BeNeLux, fomos até a charmosa Luxemburg visitar meu irmão que trabalha pra um indiano e sua esposa. Cidade pequena, porém interessante, no centro da Europa, perto de tudo também. E Kobenhavn, ou Copenhagen foi uma das melhores cidades que já visitamos. Me esqueci de Sarajevo, viagem inesquecível. Diferente de tudo.

Claro que os destinos futuros são vários, as idéias malucas rondam minha cabeça o tempo inteiro. Rotas como pegar um barco em Moscow e descer ate St. Petersburg, um dos meus sonhos. Ou chegar em Luxor no Egito e descer o Nilo ate Cairo, parando onde for interessante. Thailand, Viet Nam, Indonésia, Japão e China fazem parte da rota do Oriente. Não me esquecendo de Laos, pais onde dizem estar as pessoas mais puras dessa Terra. Aqui na Europa os roteiros são intermináveis e ficaria o resto da noite escrevendo. Mas queria mesmo fazer como o Heinz, austríaco meu amigo de 40 e poucos anos. Em 2003 ele restaurou uma moto Puch de 1933 e refez a mesma viagem que um outro austríaco maluco realizou nessa época indo de Vienna até Bombaim na India. Simplesmente sensacional! Quem sabe vamos de Trabi até Tóquio, passando pelo Laos?!

Já que me lembrei de Formula 1, em 2005 fui a Mônaco na minha primeira experiência automobilística. Nunca esquecerei o som do carro pela primeira vez. O responsável por estuprar meus tímpanos atende pelo nome de Vitantônio Liuzzi que na época andava pela Red Bull Racing. Até hoje não entendo por que nunca fui a Interlagos. Por que nunca vi Senna correr. Nunca enchi a paciência do meu pai pra me levar. Agora não adianta chorar. Mas venho compensado bem essa falha. Se 2004 e 2006 passaram em branco, 2007 veio em dose dupla: Nurburgring de forma inesperada e sem gastar um puto sequer, e depois Spa Francorchamps na Bélgica, presente da minha amada, idolatrada, salve, salve Mulher. Ainda estive na sessão de testes oficiais em julho deste mesmo ano desbravando cada centímetro do circuito e facilitando a visita para o GP em setembro. Eau Rouge... nunca vou esquecer. O ano de 2008 tambem passou em branco. Acho que anos pares não combinam com F1. Esse ano planejo ir em Monza, o templo da Ferrari. Queria ir a Silvertone ver o ultimo GP do circuito mais antigo da F1, onde tudo começou. Mas tá meio em cima da hora.

Teve também um BRA 3x0 GAN, na Copa de 2006 aqui em Dortmund. Ingresso comprado na porta, na sorte mesmo. Alem desse jogo, assisti ao pior jogo de todos os tempos entre Rapid Viena e Athletic Bilbao pela Copa da UEFA de 2005. Acabou 0x0 com dois chutes na direção do gol, uma pra cada lado. Nenhum deles seria um tento se o gol estivesse vazio. Um frio de arrebentar e o estádio cheio de cadeiras metálicas. Ninguém se sentava, impossível. O vento gelado só não era pior que a pelada de décima que rolava. Ainda vi o Hamburg SV meter 2x1 de virada no Stuttgart pela Bundesliga (campeonato alemão) em 2004. Estava a trabalho na cidade e fui ver se haveria jogo no final de semana. O SV jogaria em casa e, pra minha sorte, o estádio ficava ao lado de onde eu estava. Resultado: caminhada no frio, cerva, salsichão e um bom jogo que valia o 5° lugar no certame. E foi só. Meu negocio é F1 mesmo!

Outro dia meu chefe perguntou se eu gostaria de ver uma corrida da DTM. Falei “Warum nicht?!” ou por que não?! Em Zandvoort, Holanda, pra relembrar as corridas épicas de F1 e tentar imaginar como era. Será dia 19 de Julho. Depois conto como foi. Moto GP é outro tipo de corrida que me agrada. Tem um circuito holandês aqui do lado. Tenho que ver o Rossi pelo menos uma vez na Vida!

Esqueci de contar sobre o Waltinho, um Warburg 353 S ano 1988 fabricado em Eisenach, antiga Alemanha Oriental, aqui conhecida como DDR. Exportei esse carro pra um jornalista maluco lá no Brasil. Walter deixou saudades. Nos levou a Paris e Spa. Virou gente, parte da família. Ganhou Vida aqui, mas resolveu curtir o Brasil. Como todo alemão que por lá pisa, não volta mais. Nunca mais. E como se sente sozinho, já encomendou um irmão. Um Trabi que logo vai pintar por essas bandas. Preciso tirar carteira primeiro pra depois buscá-lo. Onde?! Na DDR de novo, onde mais?!

Bem, tudo isso é detalhe. A oportunidade de viver na Europa muda qualquer um, por mais apegado ao Brasil que seja. Impossível não ver e viver os benefícios de um sistema de transporte democrático, fácil, funcional e confiável que serve a todas as classes sociais sem discriminação. Seja de ônibus, bonde (Strassenbahn), metrô, barco (sim, o rio Reno é o São Francisco da Alemanha e rasga Dusseldorf no meio), bicicleta, a pé e de trem circula-se como quiser, na hora que der na telha. Resumindo: carro é luxo. E quando dá vontade, é só alugar um no final de semana. Mesmo não tendo carteira... ainda.

A sensação de segurança não tem preço. Esse simples fato modifica completamente os hábitos da sociedade e a forma como seus cidadãos se relacionam. Aqui os espaços públicos são parte da Vida de cada um. As praças e parques são utilizados, visitados e curtidos por todos, sem exceção. Seja em feiras de comida, shows, festivais ou simples finais de semana com os amigos onde um churrasquinho rola fácil ou um casal se deita na grama pra namorar ou mesmo uma pessoa sozinha com um bom livro fica curtindo seu momento solitário, tão importante pra nós todos. No Brasil, a falta de segurança gera desigualdade social. Os espaços públicos vivem abandonados e mal cuidados, com raras exceções. Ninguém usa mesmo, quase ninguém põe o pé ali. Pra que cuidar?! Com isso, os ricos constroem suas fortalezas, convidam os amigos e ficam todos ali, naquele mundinho particular, longe dos problemas sociais, em "segurança". Quem não tem condições que se vire. Divirta-se como puder, onde der, gastando o mínimo. A isso chamam democracia.

Austríaco é um alemão mais devagar, segundo os teutônicos. Imaginei uma Bahia ali onde ficava o Império dos Habsburg e Vienna cheia de acarajé e a negada pela cidade afora. Não deixa de ser uma ponta de inveja dos alemães. Nenhuma cidade deles chega aos pés de Viena. Não tiveram o glamour e o poder dos austríacos, não na diplomacia, nas alianças, nos conchavos, e sim na força. Mesmo assim não durou muito, todos nos sabemos. Por outro lado, a Alemanha não tem uma única atração. São várias cidades espalhadas pelo país com importância e significado histórico. Estratégia de guerra. Se uma ou duas fossem completamente arrasadas, existiriam outras pra reerguer a nação. Esses caras só pensam em brigar com os outros.

Até hoje, quase todos os dias, os canais alemães exibem documentários da Segunda Guerra, principalmente mostrando os feitos e a personalidade do bigodudo mais odiado do Mundo. Nas bancas de jornal e revistas não é diferente. Sempre tem uma capa sobre o assunto. São completamente obcecados. Claro que querem contar aos mais jovens os horrores do Holocausto e do Nazismo, mas às vezes tenho a sensação de que não querem deixar o assunto morrer. Seja lá por qual motivo seja.

Após mudar de Viena pra Dusseldorf e dar inicio a fase de homem casado (e responsável ou irresponsável?!) morando com a melhor Mulher do Universo, também mudei de projeto no Doutorado. Depois de muito sofrimento, consegui finalmente adicionar algumas letrinhas na frente do meu primeiro nome, a saber: Dr.-Ing.. Portanto, se você algum dia me vir na rua, não pode me chamar apenas pelo primeiro nome. Lembre-se das letrinhas, senão eu nem olho. Hahahahahaha! E pensar que no Brasil, qualquer pessoa com um pouco de dinheiro, principalmente no interior, é chamado de Doutor. O Dotô Ruy!

Metade dessas letrinhas só viraram realidade pelo simples fato de eu ter me casado com uma pessoa fantástica. A mulher da minha Vida é, pra minha sorte grande, a melhor do Universo inteiro! Companheira pra todas as horas, exemplo de profissional dedicada e responsável (sou exatamente o oposto, caótico) me incentivou e apoiou desde sempre. Os filminhos dos meus treinos para as apresentações em congressos são hilários, tragicômicos até.

Inventei uns 300 nomes pra chamar ela: Piquitita, Criança, Mininete, Amore mio, Beibinha, Xuxuca, Mon Amour, Beibete, Polvilhete, Juju e por ai vai. Mora no meu coração e quando pedi a Deus pra mandar ela pra mim, prometi fazê-la feliz... SEMPRE! Acho que venho cumprindo bem essa promessa, apesar das tempestades passageiras que todo casal enfrenta. O barraco é solido e aguenta o tranco. Uma telha ou outra vai embora, mas logo é substituída e nem se nota. Como toda chuvarada, nunca se pensa que estamos preparados, mas depois que passa percebemos que o alicerce é forte, as paredes vem sendo construídas tijolo por tijolo, sem pressa, esperando a massa secar pra nao trincar lá na frente. Quando a gente assustar, estamos no segundo andar!

Junto com ela, veio no pacote um grande amigo chamado Leopoldo Magnífico, cachaceiro, safado e sem vergonha, mas de coração gigante.

A saudade da família, dos amigos, das comidas, bebidas, lugares, viagens e de tudo que faz o Brasil ser o melhor país do Mundo, pelo menos dos que eu já visitei e/ou morei, não é fácil. Ate hoje não é fácil. Saudade é como um furacão. Fica longe, lá no meio do nada, despercebida, ganhando forca. Se alimentando todos os dias de um pouquinho de fraqueza, de nostalgia. E quando aparece costuma ser devastadora. Dura pouco, mas deixa estragos. Te fazem rever alguns conceitos, a repensar a Vida. Por que estamos aqui, qual o sentido disso tudo?! Um misto de egoísmo, determinação e coragem justificam um pouco esse viver longe de tudo e de todos. Mas até quando?!

Enfrentar a operação do meu pai daqui foi uma das piores coisas, senão a pior de todas. A sensação de impotência é enorme. Não se pode fazer nada, nem ao menos dar um abraço, um olhar de apoio, dizer palavras confortáveis. Pelo menos Amore mio estava lá me representando e apoiando, como sempre.

Acontece que meu pai é um cara de sorte também. Tem ao seu lado minha mãe e seu Amor e apoio incondicionais. Muito do que fiz e sou devo a eles. O que seria de nós sem nossas mães e nossos pais?! Minha tia, que é minha segunda mãe, e minha sogra que me ama também sempre estiveram presentes nessa caminhada. E meu sogro, que é professor, me acha o máximo. Aliás, Petrus Maximus!

Minha irmã e meus irmãos que amo também já riram muito dessas confusões. Dos sonhos que tinha e mandava pra eles. Um deles gosta tanto de mim e me admira que veio morar em Luxemburgo. O do meio é jornalista de mão cheia e o cacula faixa preta de jiu-jitsu.

Ah, e tem o cunhado fanático pela Ducati. Já viajei uma fez pro Brasil com dois cilindros duma 916, sem falar nas várias outras peças. Outro doido.

Acho que já escrevi demais. Se você chegou até aqui, parabéns. Acaba de ganhar um pão quente e um Grapete. Se não, perdeu uma das melhores retrospectivas já feitas por um brazuca morando na Europa em todos os tempos. Premio Pullitzer é pouco.

E vamos levando a Vida antes que ela nos leve. Espero que não seja de avião...

Já que agora sou tio de três pimpolhos, pela ordem: Matheus, Marina e André. A família cresce e agradece. Essa é a pior parte de morar do outro lado do Atlântico...

Os planos para o futuro são os melhores possíveis. Filhos, plantar uma floresta tropical e escrever livros. E várias fotos. E vídeos.

Que venham os próximos CINCO!

ps. Antes que alguém pergunte, as fotos e videos desses 5 anos estao sendo selecionadas. Processo longo e demorado. Nostalgico, emocionante! Vou postar algumas por aqui, sem ordem cronologica. Aguardem. A melhor coisa a se fazer é acessar esse Blog todos os dias. Depois que a série comecar, não acaba nunca mais. Eu prometo!

Comecemos com Korfu, Grécia - Ago 2005:

6 comments:

Leonardo Campos Oliveira said...

Dá-lhe CÚnha !!!!!!

Grain de Beauté said...

chorei na biblioteca da universidade de bochum, cheio de nerds alemaes testando novas fórmulas matemáticas para reinventar o mundo e me olhando como se acabassem de descobrir que o ser humano chora.

se continuar assim, a villa toscana chegará antes do que pensávamos.

amo voce!

leo lachini said...

fala pedrim!
bacana e emocionante o seu "rapport de vie en europe"! agradeça todo dia pois isso é pra muuito pouca gente. e é pra gente que merece como vc!

parabens!

e obrigado pela homenagem! Porra, um paragrafo inteiro pra falar do leopoldo magnfico! é muita honra! serio!

abraçao e nos vemos em 15 DIAS! haja scotch...

Unknown said...

olha..... tô derretendo.....
como sempre disse, voce é um VITORIOSO!!!!! nao é facil viver longe de nós, mas a experiencia de vida que voces tem é de uma riqueza impressionante!!! tô boba com a sua memoria, registre tudo pq a vida esta apenas no começo e vc vai ter muitos capitulos mais para escrever!!!
te amo e morro de saudades!!!!!!!!
helen e marinoca

O sonho de uma sombra said...

Quero minha grapete!!!!!!!!!!!!!!!!

ines said...

Ah,Pedroca!...Que saudade...
Quando leio o que vc escreve é q percebo q não uso nem 1% do meu cérebro. Me bate uma inveja...
Adorei tudo o q li e, como não sou muito chegada às informáticas da vida,preferia q vc escrevesse um livro.
Mas tá ótimo, vou acompanhar direitinho.
Com muito amor,
Má Drinha