Hoje recebi pela primeira vez uma ligacao do meu
filho, Gabriel. Do alto de seus 3 anos e quase 3 meses proseamos por quase 10
minutos. Me perguntou como eu estava. Tá tudo bem filho, disse. Ele contou que estava com “saudades do papai”.
Falou como foi na escolinha e depois fiz “chu biru biru” pra ele no telefone. Ouviu atento soltando aquela gargalhada no final. „A mamae tá comendo
canjica… com amendoim”, disse orgulhoso. E o Rafael, já está dormindo?! “Tá
sim, papai”. “Vou beber um chá quentinho e pegar o bico”. Já está na hora de você dormir, falei. „Já vou dormir abracadinho com a mamae.“ Ah
bom! E na escolinha hoje, como foi. “Tudo bem, papai”. Perguntei se passearam,
se foram no Vapiano comer pizza pra ganhar bala de ursinho no final. “Nao,
fomos na Grado. Ganhei um pirulito rosa!” Que ótimo. Eu volto amanha e podemos
ir naquela pizzeria nova que abriu aí perto de casa. „Eu gosto da Grado. Tem
pizza de presuntinho.“ É mesmo! E o vovô e a vovó, como estao? Tá
tudo bem com a mamae também. “É. Tá sim.”
Chorei copiosamente (de onde vem essa
expressao) durante e depois dessa conversa firme, fluída e emocionante com o Gabriel. Te
amo, filho.
Por que crescem tao rápido?!