Meerbusch (momentos únicos)
Desde 1973 nao vivíamos momentos tao próximos e exclusivos. Duas semanas só pra mim! Sem a interferência de irma e irmaos. De netinhas sapecas. Da mana saudosa e dos sobrinhos queridos. Da ONG e dos problemas mundanos e cotidianos. Sem ter que dividir com ninguém.
Conversamos de tudo um pouco. Como dois bons amigos botando o papo em dia, passamos as famílias a limpo. Tanto a dela como a do Guidao. Fomos adentrando em detalhes, onde está fulando, por que sicrano se separou, quantos filhos mesmo tem beltrano?!
Entre um chocolate e outro biscoito os kilometros das Autobahnen testemunhavam os relatos. Pausa pra falar da Primeira e Segunda Guerra. E de Napoleao. Dos erros de Hitler e de como um cabo ferido, artista frustrado, biscateiro e reles pintor de paredes conseguiu convencer uma nacao arrasada e com o orgulho em frangalhos a se reerguer e quase dominar o Mundo!
Passamos três já programadas noites em Saarbrücken e sua simpática Altstadt. Até cerveja ela bebeu. Mais de uma vez e gostou. Ah daqui é muito melhor que a de lá. Acho que é por isso que vivo na Alemanha até hoje, sinceramente.
De lambuja cruzamos a Franca flertando com Strassburg. Nao foi dessa vez, uma pena. Rasgamos a Suíca do noroeste ao sudeste, até Lugano. Tomamos um espresso servido por uma simpática carioca que ali vive já fazem 20 anos e aprumamos vela de volta a Germania. Nao sem antes cruzar o Reno de novo, pela quarta ou quinta vez, passando pela Austria e chegando no Bodensee, vulgo lago Constanca. Lindau era nosso destino. Ilhota imperial cravada no leste do lago. Ensolarada e turística, construcoes do século XV e ruínas de termas romanas adornam seu porto. Inesperado, mas comigo é assim mesmo. Até dentro de usina siderúrgica na Bavária ela entrou. De capacete e tudo, dando palpite na producao. Hahaha, brincadeira. Ficou no carro lendo seu livrinho.
Veio curtir o netinho ainda na barriga da nora, Ela. Mas também veio para as celebracoes do meu aniversário de 40 anos. Quer presente maior do que esse?!
Falamos do Lucas e de Guidao. Da venda de Lagoa Santa, post prometido e nao escrito. Da idéia maluca de sair do caxixó, talvez pra ficar perto da mana mas travestido de "facilitar a minha Vida". As incertezas e certezas do momento foram destrinchadas e ponderadas. Viagens já sabidas, detalhadas. Situacoes mal explicadas ou até mesmo esquecidas vieram à tona.
Ainda passamos em Luxemburgo, terra do suposto predileto. Almocamos bem, cordon bleu. Um bife a parmeggiana metido a francês recheado com queijo e presunto e um talharim pra acompanhar. Perdi a chance de beber uma Bofferding por que iria dirigir logo em seguida.
Entre comprinhas aqui, restaurantes ali, uns 3.000 km rodados em duas semanas pudemos reapertar os lacos inquebrantáveis que sempre nos uniram.
Em Amsterdam, Rembrant e Veermer tiveram o privilégio de nos receber no Rijksmuseum recem aberto após 10 anos em reformas. Só na Europa mesmo pra se cruzar tantos países em tao pouco tempo.
Do lado de lá o resto da ninhada reclamava saudades, com razao. Nunca tiveram, e me arrisco a dizer que jamais terao, o privilégio que tive. Exclusividade total de minha amada mae.
Janota, eu te amo!
Desde 1973 nao vivíamos momentos tao próximos e exclusivos. Duas semanas só pra mim! Sem a interferência de irma e irmaos. De netinhas sapecas. Da mana saudosa e dos sobrinhos queridos. Da ONG e dos problemas mundanos e cotidianos. Sem ter que dividir com ninguém.
Conversamos de tudo um pouco. Como dois bons amigos botando o papo em dia, passamos as famílias a limpo. Tanto a dela como a do Guidao. Fomos adentrando em detalhes, onde está fulando, por que sicrano se separou, quantos filhos mesmo tem beltrano?!
Entre um chocolate e outro biscoito os kilometros das Autobahnen testemunhavam os relatos. Pausa pra falar da Primeira e Segunda Guerra. E de Napoleao. Dos erros de Hitler e de como um cabo ferido, artista frustrado, biscateiro e reles pintor de paredes conseguiu convencer uma nacao arrasada e com o orgulho em frangalhos a se reerguer e quase dominar o Mundo!
Passamos três já programadas noites em Saarbrücken e sua simpática Altstadt. Até cerveja ela bebeu. Mais de uma vez e gostou. Ah daqui é muito melhor que a de lá. Acho que é por isso que vivo na Alemanha até hoje, sinceramente.
De lambuja cruzamos a Franca flertando com Strassburg. Nao foi dessa vez, uma pena. Rasgamos a Suíca do noroeste ao sudeste, até Lugano. Tomamos um espresso servido por uma simpática carioca que ali vive já fazem 20 anos e aprumamos vela de volta a Germania. Nao sem antes cruzar o Reno de novo, pela quarta ou quinta vez, passando pela Austria e chegando no Bodensee, vulgo lago Constanca. Lindau era nosso destino. Ilhota imperial cravada no leste do lago. Ensolarada e turística, construcoes do século XV e ruínas de termas romanas adornam seu porto. Inesperado, mas comigo é assim mesmo. Até dentro de usina siderúrgica na Bavária ela entrou. De capacete e tudo, dando palpite na producao. Hahaha, brincadeira. Ficou no carro lendo seu livrinho.
Veio curtir o netinho ainda na barriga da nora, Ela. Mas também veio para as celebracoes do meu aniversário de 40 anos. Quer presente maior do que esse?!
Falamos do Lucas e de Guidao. Da venda de Lagoa Santa, post prometido e nao escrito. Da idéia maluca de sair do caxixó, talvez pra ficar perto da mana mas travestido de "facilitar a minha Vida". As incertezas e certezas do momento foram destrinchadas e ponderadas. Viagens já sabidas, detalhadas. Situacoes mal explicadas ou até mesmo esquecidas vieram à tona.
Ainda passamos em Luxemburgo, terra do suposto predileto. Almocamos bem, cordon bleu. Um bife a parmeggiana metido a francês recheado com queijo e presunto e um talharim pra acompanhar. Perdi a chance de beber uma Bofferding por que iria dirigir logo em seguida.
Entre comprinhas aqui, restaurantes ali, uns 3.000 km rodados em duas semanas pudemos reapertar os lacos inquebrantáveis que sempre nos uniram.
Em Amsterdam, Rembrant e Veermer tiveram o privilégio de nos receber no Rijksmuseum recem aberto após 10 anos em reformas. Só na Europa mesmo pra se cruzar tantos países em tao pouco tempo.
Do lado de lá o resto da ninhada reclamava saudades, com razao. Nunca tiveram, e me arrisco a dizer que jamais terao, o privilégio que tive. Exclusividade total de minha amada mae.
Janota, eu te amo!